O Presente
Arno Kunzler

Já temos favorito?

calendar_month 9 de setembro de 2024
2 min de leitura

Normalmente, as pessoas sabem bem por que perderam uma eleição.

Depois… e, os palpiteiros também sabem os motivos…

Raramente, ou quase nunca, as pessoas sabem corretamente por que ganharam.

A derrota ensina e aponta culpados e a vitória pode gerar falsos heróis e motivos enganosos.

Algumas campanhas (mesmo em municípios de menor porte) precisam ser altamente profissionais e estratégicas para serem bem-sucedidas, tamanha é a dificuldade e o equilíbrio das forças.

Campanha é basicamente estratégia, é acerto das ações e foco na vitória.

É preciso ter um candidato que se identifica com as pessoas que ele consegue arregimentar naturalmente, caso contrário é forçar, e isso não costuma resultar em votos.

Os seus aliados precisam defender o candidato por amor à camisa (todos têm ponto fraco) e não ajudar a colocar em dúvida.

A força de uma campanha, ao contrário do que muitos pensam, vem da motivação dos envolvidos.

Motivações diferentes fazem as pessoas acreditar ou desacreditar num candidato.

Dinheiro e gente são importantes, mas o mais importante são as pessoas engajadas.

Quando a eleição acabar, o derrotado pode elencar 5 itens de campanha que deram errado, e chega a 10 itens facilmente, é só querer.

O pacote não dá errado por causa de um item, mas pelo conjunto de erros e imprecisões que, somados, destruíram aquele projeto.

Por outro lado, normalmente a campanha vitoriosa também comete um pacote de erros, mas como teve acertos que levaram à vitória, a lista de erros ficou camuflada e ninguém quer e nem vai revisar.

Dia 6 de outubro veremos dois candidatos em Marechal Cândido Rondon, que, em momentos distintos, estiverem em condições semelhantes disputando a prefeitura.

O que uma campanha fez que deu certo e o que a outra fez que deu errado?

Os erros são mais visíveis e ficam estampados em pessoas.

Assim, a um mês da eleição, é possível diagnosticar erros e acertos que evidenciam uma previsão antecipada de uma eleição que todos apontavam como muito acirrada.

É possível mudar esse quadro, claro que sim, mas é preciso ter precisão e muitas ações assertivas em pouco tempo.

Uma coisa que ficou clara e estampada pela última pesquisa divulgada semana passada é que agora a eleição tem um candidato favorito.

Ser favorito não é sinônimo de vitória, mas é ter grandes chances de ganhar.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@revistaamigosdanatureza.com.br

@arnokunzler

 
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