O mundo vive uma silenciosa revolução comportamental nas relações de trabalho.
Não há como dissociar o sucesso dos negócios da participação das pessoas; não dos diretores, mas daqueles que produzem, que põe a mão na massa.
O ser humano simplesmente, e cada vez mais, aceita menos cumprir ordens.
A regra, que quase sempre é “burra”, inflexível e intolerante, está sendo substituída pelo “bom senso” e pelo argumento.
As pessoas no mundo todo estão ganhando mais, têm cada vez mais acesso ao consumo e se tornam mais exigentes.
Ganhar mais não é a única exigência. Também querem melhores condições de trabalho e de vida.
Logo, exigem mais de quem emprega e de quem governa.
Além de ganhar mais e ter melhores condições de trabalho, também querem participar do processo.
Essa busca frenética das pessoas por reconhecimento e bem-estar vai promover grandes mudanças, seja na liderança dos grupos econômicos, seja no conceito de resultado.
O líder que não sabe ouvir, promover debates e abrir a cabeça para soluções imprevisíveis pode encontrar dificuldades para estabelecer seus projetos no futuro bem próximo.
Nunca o poder esteve tão próximo e ao alcance de quem tem bons argumentos e poder de convencimento.
Os edifícios, as fazendas e os conglomerados de grandes empresas já não são mais a grande e nem a única cobiça dos jovens em ascensão.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul
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