Não importa quão sereno o dia de hoje pode ser, o amanhã é sempre incerto. Não deixe essa realidade assustar você (Warren Buffett)
A equalização é um convite à reflexão para todos nós: o anseio excessivo pelo sucesso pode transformar-se em caos quando confrontado com a impotência inerente a uma vida em constante mutação. O plano cartesiano que tentamos traçar para a existência terrena estabelece indicadores, mas não garante seu cumprimento, dada a complexidade da natureza humana.
O ato de pensar revela verdades, difunde fundamentos filosóficos e sustenta convicções imensuráveis; contudo, novos pensamentos surgem, oferecendo perspectivas distintas para debate e transformação.
Embora as mídias sociais tenham origem tecnológica, seu maior legado não reside no hardware, e sim na interação entre homem e máquina, que democratizou uma comunicação mais direta e acessível. Ideias passaram a fluir com velocidade impressionante; barreiras culturais, políticas e sociais foram discutidas; vozes antes adormecidas emergiram; conflitos vieram à tona. Entretanto, para que esses debates sejam saudáveis, é essencial demonstrar sabedoria e maturidade.
Viver tornou-se uma atividade complexa pela exploração de novos caminhos. Antigamente, dominar uma ciência garantia uma profissão para toda a vida; hoje, a interconexão das disciplinas, aliada à criatividade e à inovação, tornou esse cenário irreversível.
As descobertas provocaram um desconforto positivo: segredos antes confinados à esfera individual ganharam mobilidade; ideias se espalharam, dando origem a produtos e serviços nem sempre compreendidos de imediato, mas que, com tempo, maturação e metodologias persistentes, impulsionam o avanço tecnológico e a geração de riqueza.
A adaptação — constante ao longo da evolução — intensificou-se mais no campo das ideias do que no físico. Debater conhecimento tornou-se uma das contribuições mais significativas para a quebra de paradigmas.
Toda mudança se fortalece a partir de uma inquietação interna ou externa. No âmbito interno, pessoas com mentalidades incomuns podem sentir-se sufocadas em ambientes excessivamente estáveis. No externo, as pressões diárias — culturais, organizacionais, sociais — testam nossa imunidade. O progresso, por essência, exige avaliar novas vertentes criativas.
Na história da administração, passamos de uma era de ditadura inflexível, limitada a mercados regionais ou nacionais, para líderes com múltiplas aptidões que comandam equipes multidisciplinares em um mercado global.
Quanto maior a corporação, maior a necessidade de inteligência executiva para resolver problemas — frequentemente falhas de comunicação que consomem tempo. O executivo emocionalmente inteligente economiza esse tempo ao buscar o sentimento por trás da questão, decifrando o subtexto oculto no contexto. Assim, o conflito básico é exposto com mais facilidade, e a intuição desponta como ferramenta valiosa para chegar ao cerne do problema.
Quem é Osnei Francisco Alves

Osnei Francisco Alves é especialista na área de gestão, estratégia empresarial, marketing, comunicação, tecnologia, educação, entre outras. Escritor de livros e artigos científicos. Atualmente, gerente executivo do Senac em Marechal Cândido Rondon.
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