Eu quero levar uísque, disse um operário que trabalhava no conserto de uma calçada, próximo às Cataratas do Niágara, no Canadá. Seu amigo falou que levaria um lanche com bacon para a última catarata. Será possível?
Uma garrafa de uísque não traz felicidade para a UTI, nem de baixo dos destroços de ferro de alguma “carreta”…
Um lanche com bacon ninguém vai aproveitar, mesmo que esteja apenas há alguns centímetros debaixo d’água em algum riacho.
O recepcionista de um hotel respondeu: “Eu quero levar este sorriso (ele sorriu) para aquele último momento. Comeste sorriso eu quero viver e enfrentar a última catarata”.Eu apenas lhe sugeri: “Think about” (pense sobre isso).Pois a questão é o que tem valor após a última catarata?
A cerveja e as bebidas alcoólicas estão quase sempre nas fotos de pessoas que se divertem. Porém, esquecem que este copo erguido pode ser o início de sua queda terrível.
A lembrança das “quedas” de bons amigos, de pessoas importantes e religiosas me leva à vontade de gritar para pedir cuidado e abstenção, mas eu apenas posso digitar essas poucas linhas de advertência.
Ao sair num ônibus de Toronto para as Cataratas do Niágara, há 130 quilômetros de distância, uma senhora desejava saber o motivo de minha visita à cidade de Niagara Falls, no Canadá. A pergunta me permitiu entrevistar tal senhora, que chegava de Londres e falava o inglês da Inglaterra.
“Sou pastor e preciso preparar as pessoas para a morte,porém se escrevo da morte ninguém lê o que escrevo, mas eu preciso ensinar sobre a morte. Nós navegamos em nossa pequena ‘canoa’ no rio da vida e algum dia todas as pessoas chegarão à última catarata”, esclareci. “A pergunta é: o que levamos para a última queda?”, questionei.
A senhora não respondeu à pergunta, mas mostrou para seus braços e disse que estava arrepiada ao ouvir o tema.
Arrepiar-se não resolve, é preciso levar “ouro” que vale diante de Deus. A minoria das pessoas sabe o que deve “carregar” em sua canoa para levar à presença de Deus.
Ronald, o primeiro entrevistado junto ao Rio Niágara, me serviu um lanche e eu lhe perguntei: “Jovem, o que você vai levar para a última catarata?”. Ele respondeu: “Vou levar um lanche!”. “Um lanche para cair na última catarata?”, perguntei.
“O lanche da Santa Ceia. Não foi essa a última refeição de Jesus com seus discípulos?”, indagou.
“Ronald, você é filho de Deus e conhece a Jesus Cristo?”, pedi a ele.
“Estou orgulhoso de ser filho de Deus”foi a resposta do jovem garçom.
Deste restaurante saí com lágrimas nos olhos pelo testemunho e o prestígio do patrão, que me serviu seis refeições como brinde da casa. Este foi o copo “d’agua fria”por amor a Jesus. Mt 10:42
