Espetáculo em quatro atos com estrela da música sertaneja coloca Cascavel no mapa nacional do mercado imobiliário
Mirôsmar José, filho de um Chico, estará em Cascavel no próximo 26 de setembro. Ele vem para um evento temático no Tuiuti voltado a convidados escolhidos a dedos (e bolsos).
Trata-se de alguém de sucesso improvável se observadas suas origens: o pequeno sítio do Chico, na Capela do Rio do Peixe, distrito de Pirenópolis, nos grotões de Goiás. Mirosmar é mais conhecido como Zezé di Camargo.
Ele já era uma celebridade nacional quando, em 2005, o filme “Dois Filhos de Francisco” relatou a trajetória da dupla com o irmão Luciano, película que atraiu 5,3 milhões de espectadores e dez indicações ao Grande Prêmio Brasileiro do Cinema.
A presença de Zezé di Camargo no Tuiuti é o último ato de um lançamento inédito no mercado imobiliário local: o Condomínio Fazenda “É o Amor”. O nome faz alusão ao hit composto por Zezé e que pôs a dupla no topo das paradas em 1990.
ENIGMA DO DIA 21
Como o sertanejo veio parar em Cascavel e decidiu investir aqui é um outro filme, cujos spoilers ainda não estão integralmente revelados. Serão relatados em outro ato do lançamento, no dia 21 de agosto, na voz de um fã de Zezé e sócio do empreendimento, Wagner Machado.
Na oportunidade, Machado apresenta os detalhes do condomínio a ser implantado em área de 567 mil metros quadrados nas franjas do Trevo Cataratas. Serão 404 terrenos distribuídos por 25 alqueires.
Antes porém, nessa sexta-feira (2), no Black Cap Eventos, os incorporadores recebem 600 corretores para apresentação do condomínio-fazenda e no dia 14 de setembro, no mesmo local, “É o Amor” recebe os compradores. O show com o pai da BBB Wanessa Camargo, 12 dias após, será para clientes e corretores que fecharem negócio.
OS SÓCIOS
Único na região, o condomínio fazenda traz como sócios, além de Wagner, o sogro dele, Rogério Rizzardi, Wilson Anastácio (empresário do cantor), os médicos Mendes e Tanaka, da Master Clínica, a família Boni, de Camboriú, e Zezé Di Camargo.
Outro sócio notório do empreendimento é o arquiteto curitibano Jayme Bernardo, do escritório que leva seu nome, com sedes em Curitiba, São Paulo e Camboriu. Autor de projetos no Brasil e exterior, Bernardo assina também as linhas inovadoras do condomínio. A presença do escritório de arquitetura internacional e de um dos maiores nomes da música brasileira no empreendimento põe a cidade em outro patamar, é Cascavel no mapa nacional do mercado imobiliário.
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A sereia do Lago e o cochilo das “capis”
A bela do Cowboy jamais foi vista no Lago, salvo por um ou outro que, em delírio de paixão, jura ter visto a dançante guria do baile a mergulhar nas águas após fugaz aparição em forma de sereia
Reza a lenda, na ausência de uma explicação mais convincente, que o surgimento das capivaras no Lago Municipal de Cascavel tem uma origem mitológica.
Por essa versão lendária dos fatos, uma linda jovem frequentava badalado clube de bailes da cidade que fez muito sucesso nos anos 1990 em Cascavel – ambiente que hoje trocou o “profano” pelo “sagrado” e passou a abrigar templos evangélicos, o Cowboy Saloon.
Tão bela quanto intocável, a jovem até topava dançar com alguns de seus muitos fãs. Energizada, adentrava madrugadas atraindo olhares apaixonados por suas curvas estonteantes e semblante irretocável.
Quando o “clarear da aurora” – trecho emprestado aqui do clássico “Boate Azul”- se insinuava ali pelo bairro Pioneiros Catarinenses, a moça dava sempre a mesma resposta para os insistentes convites de um novo encontro: Vá hoje à tarde ao Lago Municipal, encontrarei você lá…Inúmeros ouviram essa proposta. Muitos foram ao local indicado nas “jovens tardes de domingo” (Roberto Carlos).
A bela do Cowboy jamais foi vista no Lago, salvo por um ou outro que, em delírio de paixão, jura ter visto a dançante guria do baile a mergulhar nas águas após fugaz aparição em forma de sereia.
Ainda segundo a lenda, alguns obcecados ficaram ali horas, dias, absolutamente paralisados, aguardando uma nova aparição da sereia. Acabaram petrificados para em seguida ganhar vida em corpos de capivaras.
Absurdo? De onde vem essa lenda? Quais suas bases científicas? Ora, lendas não têm autoria reconhecida, passam longe do crivo científico, lendas não precisam provar nada para ninguém.
Lendas são lendas. E eu, particularmente, não acredito em sereias, mas que elas existem…existem!
CONTEXTO
O texto acima foi publicado em junho do ano passado na revista, e agora resgatado pela seção “Baú do Pitoco” por uma razão bem objetiva: a mostra fotográfica “Olhares de Cascavel” traz essa raridade, o cochilo coletivo das capivaras, flagrado em plena luz do dia pela fotógrafa Tatiane Simão.
A fotografia dela e de outros integrantes do Fotoclube Cascavel estará no Teatro Municipal Sefrin Filho até o dia 1º de setembro.
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O Chico, de mala e cuia
“Vou estabelecer moradia aqui e pegar o touro pelo chifre”, diz o dono da fábrica de prédios
O empresário Chico Simeão, idealizador do Ecoparque Bairros Integrados, também conhecido como “dono da fábrica de prédios”, andou prospectando imóveis em Cascavel para transferir sua morada para a Capital do Oeste.
A tarefa de encontrar um teto para o homem e sua esposa Mara foi atribuída ao executivo que irá implementar a área comercial do projeto aqui, Adriano “Taubaté”. Simeão vai “acampar” em Cascavel por ao menos 90 dias. “Vou estabelecer moradia na cidade e pegar o touro pelo chifre”, disse o empresário no Pitocast, o podcast do Pitoco.
Após aportar R$ 400 milhões na fábrica de prédios – concluída há seis meses – Simeão espera finalizar em 15 dias os processos de licenciamento para finalmente erigir o primeiro prédio do Ecoparque. Serão 4,6 mil apartamentos em área localizada às margens da rodovia 277, saída para Foz do Iguaçu, atrás da MA Máquinas, revenda John Deere.
“Todos os esforços estarão concentrados em Cascavel agora, será nosso projeto piloto, o melhor do planeta no conceito educacional e sócio-econômico. Mas para ser o melhor, precisa ser verdade. E ser verdade significa implantar e por para funcionar”, disse Simeão.
R$ 11 MILHÕES PELOS CANOS
Simeão e seu sócio no empreendimento, Luiz Bonacin, tiveram que visitar seus bolsos profundos novamente nas tratativas com a Sanepar. É que a estrutura da empresa de saneamento mais próxima do Ecoparque está a quilômetros de distância.
Então foi preciso “assinar um cheque” de R$ 11 milhões para somar-se aos esforços da Sanepar em estender da rede.
Vencida essa etapa, restava outro impasse gigantesco, que parecia insolúvel: o ritmo das obras para implantação da infraestrutura primeiro-mundista e dos prédios pela Ecoparque Bairros Integrados é um.
O ritmo governamental para instalar estruturas públicas nas áreas designadas no empreendimento para tal, é bem outro. Depende de lentas licitações, que não raro, acabam judicializadas.
Foi então que o governador Ratinho Junior e os empreendedores firmaram um entendimento: diferimento do ICMS. O Ecoparque retém o imposto e constrói escolas, CMEI e estrutura de segurança pública. Assim as obras ficam prontas simultaneamente, no padrão de qualidade das melhores escolas privadas do país.
Vale dizer, diferimento de ICMS significa transferir o momento do recolhimento do tributo cujo fato gerador já ocorreu (no caso, a implantação da fábrica de prédios). Não confundir com isenção, mamata ou imunidade.
QUANTO PAGA NO APÊ?
O projeto vai oferecer um bairro integrado em que apenas os preços dos apartamentos remetem para o Minha Casa, Minha Vida, da Caixa. “O preço é do Minha Casa, o padrão é classe média alta”, garante Simeão.
Ele aprecia dar garantias. Vai assinar em cartório que o condomínio não será superior a R$ 120/mês. “O que passar desse valor eu pago, já que vamos administrar o bairro por cinco anos”, disse.
O apartamento de entrada, com 57 metros quadrados de área privativa, dois quartos, banheiro, inserido em uma mini-cidade com toda infraestrutura, recheado com geladeira, forno de microondas, armários embutidos, cozinha planejada, luminárias e máquina de lavar
roupa (tudo novo), será vendido por pouco mais de R$ 300 mil, parte financiada pela Caixa, outra parte pelo fundo constituído pelo Ecoparque.
“SERÁ VERDADE!”
“Sei que é difícil acreditar. É tão disruptivo, que só vendo para acreditar. Esse é o projeto mais arrojado de minha vida. Houve outros, e nunca falhei, todos deram certo. É encantador no papel, no projeto, na planilha, na cabeça da minha equipe, só falta ser verdade. E será verdade! Por isso estou aqui. E não saio daqui enquanto não for verdade”, disse um sempre entusiasmado Francisco Simeão no podcast do Pitoco.
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Torre cosmopolita
Shangai, Miami, Singapura, Nova York, Dubai, São Paulo. O time da JL Construtora buscou referências em alguns dos principais centros financeiros do planeta para trazer à luz o JL Tower, na rua Recife, esquina com a Carlos de Carvalho.
O Tower terá … pavimentos, sete deles dedicados a estacionamento rotativo. Para corporações habilitadas a habitar ali, tempo é dinheiro. Daí que o edifício virá com seis velozes elevadores. O empreendimento estará melhor apresentado no Pitocast, o podcast do Pitoco, na próxima semana.
Por Jairo Eduardo. Ele é jornalista, editor do Pitoco e assina essa coluna semanalmente no Jornal O Presente