O Presente
Silvana Nardello Nasihgil

A humanidade esqueceu o que é bom senso

calendar_month 8 de maio de 2025
3 min de leitura

Achei esse post muito a cara da época que estamos vivendo.

Hoje em dia começamos a ter medo até de pensar, porque qualquer coisa vira polêmica, discussão. Algo simples, muitas vezes, vira caso de polícia.

A humanidade está esquecendo o que é bom senso. É só andar pelas redes sociais e observar. Não precisa rolar muito a time line para encontrar absurdos… gente sem noção, ofensas, exibicionismo, exposição desnecessária e confusão de toda a natureza.

A vida avança, a tecnologia criando coisas impensáveis para facilitar as nossas vidas e a máquina mais perfeita do mundo (o ser humano) insiste em se desregular, com pensamentos de autodestruição e com um desejo maquiado do bem, arrastando o que encontrar pelo caminho.

Já passou da hora de refletirmos sobre a vida e tentarmos, pelo menos tentarmos, pensar antes de agir e falar.

O mundo já está cheio de maldade; ninguém precisa conhecer o pior de ninguém sem um propósito.

As pessoas postam coisas aleatórias sem pensar que nas redes sociais alguém do outro lado do mundo poderá ter acesso e entrar em sua intimidade. Quero crer que nisso existe uma grande dose de ingenuidade, pois permitem que qualquer um faça parte dos seus dias, acompanhe a sua evolução ou involução.

Pouco se vê de pessoas reais, que celebram conquistas, partilham conhecimento, vibrar e torcem pelos outros, desejam um mundo mais humano e seguro, gente que preserva suas crianças, resguarda sua intimidade… gente que realmente aja embasada no bom senso.

Precisamos refletir como estamos conduzindo as nossas vidas e o que estamos permitindo. Diante de um mundo onde as pessoas estão adoecendo emocionalmente e psicologicamente, toda atenção e cuidado ainda são poucos.

Ninguém tem culpa das escolhas que cada um faz, e muito menos da resposta dessas escolhas.

Cada um precisa aprender a processar a própria vida, tendo muito cuidado para não depositar na conta de ninguém os resultados desastrosos.

Caso não se aprenda os próprios limites, não é cabível queixas a respeito daquilo que expusermos. Tudo o que vira público está exposto a todo tipo de pessoas, dentre elas, as que estão no mundo para destruir e polemizar.

Precisamos aprender a cuidarmos de nós, não deixando portas abertas, limitando quem, sim, quem talvez e quem nunca.

A nossa saúde mental, sem dúvida, agradecerá.

Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)

silnn.adv@gmail.com

@silnasihgil

 
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