Quando a gente se perde nos problemas, se distrai sofrendo, a vida perde a cor e tudo fica embaçado.
Seria muito mais fácil se o tempo que perdemos sofrendo investíssemos em buscar soluções.
A falta de fé, esperança e desejo de buscar o que sonhamos nos coloca em um quadro de estagnação. Deixamos de olhar para a vida com possibilidades e esquecemos que muito do que desejamos viver cabe a nós construirmos.
Não nascemos com futuro pré-determinado, nascemos com possibilidades que precisam ser enxergadas, trabalhadas e construídas.
Uma vida de sucesso não tem quem só espera por ela, é fruto de dedicação, de foco e do querer real que as coisas aconteçam.
O impossível normalmente está travado na falta de coragem, no vitimismo, falta de fé, desesperança, baixa autoestima, falta de projeto de vida e comodismo.
Enquanto nos mantivermos assim, nada além do que estamos vivendo acontecerá.
Quem quer uma vida incrível precisa um dia qualquer, uma hora qualquer, olhar para si e dizer: eu posso mudar tudo isso e vou mudar!
Diante de atitudes positivas e do querer, saindo da zona de conforto (que gera desconforto), logo se começa olhar diferente para o que vivemos e as coisas começam a acontecer.
O impossível é algo que está preso no medo e ele não precisa existir no mundo dos fatos.
Existe o possível, ele está logo ali, é preciso olhar para ele, crer que ele pode transformar, reconstruir, construir, adequar, mudar, porque só assim poderemos ultrapassar barreiras as quais estamos permitindo que nos mantenham aprisionados.
Posto isso, temos escolhas em qualquer situação. Tem os que lamentam e sentam esperando milagres, tem os que creem poder mais e se arriscam, se permitem e descobrem que podem ir aonde quiserem e fazer cada dia valer a pena.
Cada um constrói o caminho que deseja trilhar; culpar os outros não é opção de modo algum. As nossas atitudes são, muitas vezes, as respostas para o que estamos vivendo, precisamos não esquecer disso.
Bora lá que hoje pode ser o recomeço.
Pra gente pensar!
Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
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