E em tempos de: faça tudo o que quiser, do jeito que quiser, afinal você é dono da sua vida, lá vamos nós cada dia mais perdidos como se o “GPS do bom senso” tivesse sido roubado da humanidade.
Essa história de liberdade já não está mais só entre os adultos; as crianças estão sendo criadas com a liberdade de escolherem quase tudo, da comida, jogos até decidir sobre a orientação sexual.
O mundo está virando terra de ninguém, ou melhor, terra dos oportunistas que veem nessa fragilidade um terreno fértil para tirarem proveito dos desavisados.
É golpe sobre golpe, enganação, traição, desrespeito de toda a natureza, absurdos jamais pensados, todos tidos como normais.
Outro dia li uma reportagem que na China agora é moda adultos usarem chupeta. Tá… qual a justificativa pra isso? Logo vamos encontrar pessoas até na fila do supermercado chupando chupeta e, se bobear, vamos achar normal.
O medo de nos posicionarmos e de mantermos os nossos valores estão ancorados aonde?
Estamos perdendo o bom senso e isso é uma afirmação. Perdendo o bom senso estamos nos distanciando das verdades, e com isso passamos aceitar sem questionarmos todo tipo de sandice, e o que antes era absurdo, começa a fazer parte do novo normal. Esse é o caminho onde nos permitimos ficar à deriva. Com isso nos colocamos nas mãos de quem souber tirar proveito e, pior, com a nossa concordância.
Estamos vivendo uma época onde o mundo se divide: de um lado os ingênuos, do outro os espertos. No lado dos espertos estão aqueles que não estão precisando muito para administrar a vida daqueles que não usam qualquer critério, que não se posicionam, não pensam e não agem, vivem na inércia por falta de coragem e até preguiça de tomarem uma posição.
Precisamos acordar para a realidade e nos questionarmos: a quem interessa essa construção desconstruída que insistimos em aceitar?
Permitimos que os nossos filhos cresçam com valores alheios, que as nossas famílias sejam destruídas, que percamos o foco em um futuro promissor, que as escolhas sejam feitas pelos outros, tudo isso sem sequer esboçarmos qualquer reação.
Estamos permitindo que a desesperança faça parte dos nossos dias… e continuamos como os ursos em pleno inverno, hibernando.
E aí? Deixa como está pra ver como vai ficar? Isso também é uma escolha, não para quem quer uma vida próspera e uma família equilibrada e filhos seguros.
Precisamos acordar e tomarmos de volta a direção das nossas vidas, não abrindo mão dos valores cristãos e éticos, porque só assim ainda será possível termos esperanças no amanhã.
Pra gente pensar!

Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
silnn.adv@gmail.com
@silnasihgil
Quer ler mais artigos da Silvana? Clique aqui!
