A gente normalmente quer tudo do nosso jeito. Colocamos expectativas na maioria das coisas e pessoas esperando assim que sejamos supridos.
Colocamos as nossas energias no colo dos outros, delegando a eles a obrigação de nos suprir, quer física, psicológica ou emocionalmente. Quando isso não acontece, sofremos desmedidamente.
Com isso, desconsideramos totalmente a necessidade de fazermos por nós, de buscarmos por aquilo que queremos e adequarmos o que for necessário para fazer acontecer.
Para muitos, tomar a responsabilidade sobre a própria vida é algo muito difícil, quase impossível. É mais fácil colocar a expectativa nos outros, assim, quando não der certo terá a quem culpar.
Esse padrão de comportamento de quem vive criando expectativas sobre tudo e todos traz muito sofrimento; envolve terceiros que, muitas vezes, nem querem fazer parte da mesma história.
Quem se reconhece dentro desse padrão de comportamento precisa repensar sobre isso, buscando colocar a imaginação e os sentimentos trabalhar a seu favor, porque quem vive de expectativas passa a vida criando possibilidades de toda natureza, tudo o que possa suprir os seus desejos, só que esquece de perguntar aos outros se é isso que eles também querem.
Então, o segredo é: fazer mais por nós e esperar menos dos outros. Essa é a conta que fecha.
Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
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