Sabe os tais mimimis??? Nós, mulheres, somos expert nesse padrão. Talvez a vida tão cheia de compromisso nos torne mais implicantes, talvez a falta de atenção do parceiro e a falta de compreensão sejam fatores determinantes para os nossos comportamentos.
Diante de tantos detalhes uma coisa é certa: precisamos nos importar mais em como estamos agindo e naquilo que fazemos que tem contribuindo para a relação amornar.
Tem muitas coisas em um homem que funcionam diferente de como nós, mulheres, pensamos e agimos. Somos mais detalhistas e mais exigentes. Os homens são mais periféricos, dispersos e enxergam a vida em macro.
Então, diante da enxurrada de detalhes que nós, mulheres, observamos, existem os homens que sequer se tocam que elas existem.
Vou dar um exemplo básico para gente entender: quando a casa está arrumada, um copo fora do lugar é motivo pra criar uma confusão. Para os homens, um copo fora do lugar é só um copo fora do lugar, que uma hora voltará para onde deveria estar, e está tudo bem.
Sabendo disso, precisamos lembrar que seria muito mais produtivo se a gente aprendesse a lidar com essas diferenças.
Se para nós, mulheres, a atenção, o carinho, o aconchego e o desejo começam a ser construídos desde o amanhecer, para os homens, por serem práticos, nem se lembram ou nem sabem que é assim. Cabe a nós procurarmos conversar, buscarmos mostrar como funcionamos; de um jeito sereno e amistoso, sinalizarmos as nossas necessidades e pontuarmos as dificuldades.
Ao invés de deixarmos a relação se desconstruir, é muito mais simples falar a respeito, porque gritar, xingar, reclamar, diminuir e acreditar que não tem jeito só servem para criar “tsunamis” que em nada acrescerão. Precisamos aprender a usar a nossa inteligência emocional a nosso favor e em favor da relação.
Chega de reclamar, é preciso atitude, atitude positiva de quem valoriza a relação e se importa que ela seja a melhor.
Vejo que tem faltado comunicação, parceria, comprometimento e compreensão de que uma relação de pares é feita pelos dois. As dificuldades precisam ser superadas para que a paz possa reinar, onde o amor e o desejo encontrem um terreno fértil para crescer e se multiplicar.
Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
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