Como tudo isso é verdadeiro, e vai muito além! 
E lá vou eu novamente repetir o assunto, porque realmente se faz necessário pensarmos sobre o que estamos vivendo e o que estamos aceitando.
O ser humano tem uma grande criatividade e imaginação de sobra quando resolve falar mal dos outros.
Pessoas más são resultados de uma vida infeliz, falta de ocupação, frutos da inveja, falta de foco, ignorância, incapacidade de dar conta da vida, mal amados, que só pensam no próprio bem, gente que não tem projetos e que quando destila o seu veneno faz com o intuito de preencher um espaço doentio da sua vida, um espaço que nada está preenchendo e sente então a necessidade de diminuir o outro pra tentar conseguir ser visto(a) e ouvido(a).
Infelizmente, como tenho dito algumas vezes, as pessoas estão adoecendo gravemente, estão desconstruindo não só a si, mas contaminado o espaço ao seu redor. Buscam com isso arrastar os outros para o seu mundo obscuro, criam confusões das quais não têm condições de dar conta.
Tenho visto e ouvido tanto sofrimento causado por esse tipo de seres humanos totalmente dispensáveis e desprezíveis que chega a causar espanto, sofrimentos nas famílias, no trabalho, escola e na convivência social.
Os de boa índole, gente focada na vida, que cresce, produz, se capacita, tem empatia, ética, são os que mais têm sofrido.
Infelizmente, gente que semeia discórdia está se multiplicando assustadoramente, tentam paralisar a vida para que os bons possam se assemelhar a eles por pura falta de capacidade de saírem do inferno particular em que vivem.
Diante de tanto desalinho, precisamos usar a nossa inteligência emocional, colocá-la pra trabalhar a nosso favor.
Se sabemos quem somos, se temos certeza do nosso valor, não precisamos rebater, confrontar, porque a fruta podre cai por si só.
Precisamos sim não perder o foco nas nossas vidas, olhar para frente, criarmos um escudo para que nada e ninguém consiga nos abalar.
A vida é feita de escolhas e não podemos esquecer que a nos cabe escolher os limites que damos, as fronteiras do que aceitamos ou não somos nós que delimitamos.
Para o bem da nossa saúde mental, precisamos aprender a usar o filtro da sabedoria, filtrar tudo o que chega, não permitindo que o mal faça morada em nós e tenha potencial de tirar a nossa paz.
A vida não para esperando a gente decidir sofrer e se curar, precisamos afastar o sofrimento, abstrair tudo e todos que tentarem de alguma forma nos fazer crer que não somos bons o suficiente… e seguir, construindo pontes que nos levem a ser e ter o melhor que a vida puder oferecer.
Boraaaa! Tudo está daqui pra frente.
Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
silnn.adv@gmail.com
@silnasihgil
