Pior que a gente sabe! Povo esquece que moramos em uma cidade onde muitos se conhecem, que as informações podem ser cruzadas, ficando muito difícil que conversas impactantes não saiam do nicho que as produziu.
As pessoas falam porque muitas têm a língua e a vontade de destilar veneno do tamanho do mundo, falam por impulso, por serem vazias, maldosas, fofoqueiras, invejosas, por desejar diminuir o outro, por maldade, falta de caráter, conhecimento, por interesses escusos, pra gerar confusão, discórdia, dúvida, intriga, ou simplesmente por não ter o que falar. Inventam, mentem e se acham incríveis justificando o injustificável!
Gente assim, sem dúvida, quando fala do outro está falando muito mais de si do que de quem está apontando o dedo.
Não temos a menor necessidade de conviver com gente dessa natureza, tirar satisfação, pedir explicação, tentar justificar, buscar processar, pelo contrário, o mais sensato é excluir o comentário e a pessoa.
Nada justifica aceitarmos nas nossas vidas pessoas de má índole e falta de caráter; só servirão para nos desestabilizar e nos adoecer.
O mundo já está contaminado demais para nos permitirmos esse tipo de pessoas por perto.
De gente assim não precisamos ter raiva, porque raiva é um sentimento difícil de digerir, são dignos de um só sentimento, pena!
Agora, as pessoas esquecem que o mundo da voltas. Cuidado! Não foram poucas as vezes que vi quem chutou o balde ter que ir recolher.
Então, para o bem da nossa saúde mental, precisamos ativar o filtro interior, buscando não sofrer pelas maluquices dos outros.
Se sabemos realmente quem somos e a vida que levamos, não faz o menor sentido sofrermos porque alguém tentou tirar a nossa paz; mais fácil e sensato tirar a pessoa da nossa vida, assim a paz não corre o risco de ser abalada e a saúde mental agradecerá.
E vida que segue!
Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)
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