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Esportes "Não parava de beber"

Adriano admite que chegava bêbado para treinar na Inter de Milão

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Só estava feliz quando bebia e fazia isso todas as noites, bebia tudo aquilo que colocava as mãos. Vinho, whiskey, vodka e cerveja", revelou Adriano (Foto: Instagram)

A Itália teve grandes imperadores em sua história, incluindo um jogador brasileiro. Adriano fez história na Inter de Milão e foi um dos grandes atacantes de sua geração. Atualmente longe do futebol, o jogador deu uma sincera entrevista ao jornal português “A Bola”, em que detalhou o período turbulento que teve na Itália, após a morte de seu pai.

“Só eu sei aquilo que sofri. A morte do meu pai deixou um enorme vazio na minha vida. Me sentia muito sozinho. Depois da sua morte tudo ficou pior, porque senti que estava totalmente isolado. Estava sozinho em Itália, triste, deprimido e comecei a beber. Só estava feliz quando bebia e fazia isso todas as noites, bebia tudo aquilo que colocava as mãos. Vinho, whiskey, vodka e cerveja”, revelou Adriano.

O pai de Adriano, Almir Leite Ribeiro, morreu no dia 3 de agosto de 2004. Nesse período, o atacante começava a despontar na Inter de Milão e já havia conquistado a Copa América com a Seleção Brasileira. Na Itália, conquistou quatro títulos do Campeonato Italiano em sequência com a camisa azul e preta da Inter. O período, porém, foi muito difícil para o jogador, que contou que chegava bêbado nos treinos.

“Não parava de beber e no final tive que deixar a Inter. Não sabia como esconder, chegava bêbado nos treinos. Ia sempre, mesmo que estivesse totalmente bêbado e depois era levado pelos médicos para a enfermaria. O Inter dizia para a imprensa que tinha problemas musculares”, contou o atacante.

Por fim, o brasileiro falou que um dos principais motivos de suas recaídas eram as pessoas que viviam a sua volta. A decisão de voltar ao Brasil, para defender o Flamengo, foi mais para reconquistar sua felicidade, do que para ganhar dinheiro. Em seu clube do coração e perto de sua família, Adriano conquistou o Campeonato Brasileiro de 2009, o último do clube carioca.

“Mais tarde percebi que o problema era as pessoas à minha volta, amigos que não faziam outras coisas a não ser levarem-me para festas com mulheres e álcool, sem pensarem em nada. Ao regressar ao Brasil abdiquei de milhões, mas ganhei felicidade”, finalizou o jogador.

 

Com agências

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