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Esportes Rumo à Austrália

Após título inédito, Thiago Wild diz encarar a pressão e viaja para defender o Brasil na Copa Davis

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(Foto: Divulgação)

O título do ATP 250 de Santiago, conquistado no domingo, vai ter de esperar um pouco para ser festejado no Brasil, porque Thiago Wild já viaja direto para a Austrália, onde na sexta-feira (06) inicia com a equipe brasileira a busca por uma vaga no grupo mundial da Copa Davis. E após o triunfo, o atleta disse estar pronto para a pressão que poderá sofrer por bons resultados.

“A pressão é algo que vem com tempo, com os resultados. É algo que tenho de conversar com o meu treinador, minha equipe. Não há muito o que pensar no que vou ser ou no que fiz antes, e sim no que está fazendo no momento, como estou jogando e como quero jogar”, disse Wild que, ao ser campeão em Santiago, entre muitos recordes superados, se tornou o mais jovem brasileiro a conquistar um torneio ATP e deixou para trás Gustavo Kuerten, o Guga, campeão de Roland Garros, aos 20 anos.

Durante sua participação no ATP de Santiago, Wild foi questionado por diversas vezes sobre como lida com a pressão e suas emoções. E explicou que controlar os sentimentos é algo que aprimorou ao longo dos anos. “Tenho controlado muito isso nos últimos anos. Na maioria das vezes que isso aconteceu, quando me sobrecarreguei de emoções, me fez perder a concentração. Isso me fez perder partidas que não deveria ter perdido, e na maioria das vezes me fazia recuar em vez de avançar”, declarou.

E controlar as emoções vai ser um desafio constante para Wild, principalmente, durante a disputa da Copa Davis. Os experientes duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo estão fora da equipe, que ainda tem entre seus integrantes Thiago Monteiro, Marcelo Demoliner, Felipe Meligeni e João Menezes.

Já os australianos estarão desfalcados por Nick Kyrgios e Alex de Minaur. Wild, inclusive, fugiu de uma polêmica ao ser indagado sobre a defesa de Kyrgios pela substituição das quadras de saibro, a preferida dos atletas brasileiros, por grama. Em Adelaide, as disputas vão ocorrer em piso duro.

“Cada um tem a sua opinião, penso de outra maneira. Penso que se há torneio em quadra dura, por que não ter em saibro, em grama? Acredito que as oportunidades de vencer são as mesmas”, afirmou Wild.
Após a Davis, Wiild retorna ao Brasil, mas para disputar o Challenger de Olímpia, em São Paulo, onde será o cabeça de chave número 1, a partir do dia 16. A competição é importante porque pode lhe dar pontos no ranking que o ajudará a fugir do qualifying de Roland Garros, na França.

 

Com Globoesporte.com

 

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