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Colégio Frentino Sackser se consolida como referência no basquete

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Classes A e B do Colégio Cívico-Militar Frentino Sackser comemoram a conquista dos Jogos Escolares (Foto: Divulgação)

Comprovando mais uma vez o excelente trabalho realizado na formação de atletas de base, o Projeto Crescendo com o Basquete, através do Colégio Cívico-Militar Estadual Frentino Sackser, de Marechal Cândido Rondon, conquistou as duas medalhas de ouro do basquete masculino na fase final dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs), disputados no último sábado (04) e domingo (05), em Campo Mourão, cidade que vem recebendo várias modalidades coletivas da competição promovida pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte/Paraná Esporte.

Na classe B (12 a 14 anos), o Frentino Sackser estreou já na semifinal e passou pelo Colégio Padre Reus, de Pérola D’Oeste, por 57 a 20. Na decisão, os rondonenses bateram o P. Newton Guimarães, de Londrina, por 48 a 30, e soltaram o grito “é campeão”.

“O título no masculino B foi uma surpresa, pois essa geração 2007, para nós, foi ‘perdida’ em função da pandemia. São garotos que quando iriam começar a competir, veio a pandemia e eles não jogaram. Eles tiveram o primeiro contato com a modalidade no Projeto Crescendo com o Basquete, porém eles não jogaram em 2020 e nem até a disputa dos Jogos Escolares deste ano, com exceção de quatro meninos que treinam com o sub-15. Então, foi uma surpresa, pois havia equipes até mais fortes que a nossa, mas eles se superaram e fiquei muito feliz. Na final eles se entregaram e jogaram muito bem. Atropelaram o time de Londrina, que também é muito forte e tem tradição. Tivemos ainda o Guilherme Krein eleito o melhor atleta da competição. Apresentamos a bola para ele no núcleo do Colégio Osvino Weirich, com dez anos, e hoje ele é um dos destaques da classe B no Paraná”, enaltece o técnico Marcelo Goes.

Na classe A (15 a 17 anos), o Frentino Sackser também disputou dois jogos na fase final dos JEPs. Após estrear com vitória tranquila sobre o Colégio Passo a Passo, de Terra Rica, por 92 a 20, os rondonenses nem precisaram entrar em quadra na semifinal, pois o Colégio Semeador, de Foz do Iguaçu, acabou sendo eliminado por WO. Na grande decisão, um passeio sobre o Colégio João Mondrone, de Medianeira, por 99 a 16, e mais um troféu para a galeria do Frentino Sackser garantido.

“Fomos para a competição como favoritos na classe A e fizemos a nossa parte, sempre com muito respeito aos adversários. Valorizamos muito os Jogos Escolares, temos essa tradição e trazemos isso no nosso currículo de competições conquistadas, e isso é exemplo para o Estado do Paraná. O Cívico-Militar Estadual Frentino Sackser é de periferia, e mesmo sendo um colégio pequeno, de 600 alunos, conseguimos manter um padrão nessas competições. Enfrentamos colégios muito maiores que nós e mantemos essa suposta hegemonia”, ressalta o treinador.

 

Hexacampeão

Com as duas conquistas em Campo Mourão, o Frentino Sackser alcançou a expressiva marca de seis medalhas de ouro na história dos Jogos Escolares. A primeira foi obtida em 2011, na classe A, em Ponta Grossa.

A partir de 2016, já com o Projeto Crescendo com o Basquete colhendo os frutos do trabalho iniciado em 2013, o Frentino Sackser emplacou uma sequência de títulos que o coloca no mais alto degrau do basquete escolar paranaense. “Gostaria de ressaltar que nossa geração 2002, que foi campeã na classe B em 2016, foi a mesma campeã da classe A em 2019, assim como a geração campeã no B em 2018 também foi campeã em 2021 no A. Isso significa que o trabalho é de formação, manutenção e continuidade. Isso tudo reflete no respeito que as outras equipes demonstram quando entramos em quadra. Elas sabem quem é o Colégio Frentino Sackser, e isso para nós é muito importante”, destaca Goes, lembrando que as conquistas de 2021 somam-se agora aos títulos dos Jogos Escolares de 2011 (A), 2016 (B), 2018 (B) e 2019 (MA), além do vice-campeonato da equipe B em 2017. “Isso tudo mostra que o Projeto Crescendo com o Basquete, além de pensar na formação da pessoa, está revelando futuros atletas para o nosso basquete. É a prova mais segura sobre sequência de trabalho e valorização que o Colégio Frentino Sackser tem dado ao projeto”, afirma.

 

Formando treinadores

Sem poder acompanhar os meninos da classe B na decisão dos Jogos Escolares em razão do confronto da classe A ser praticamente no mesmo horário, porém em outro ginásio, Goes contou com o apoio do auxiliar Paulo Henrique Pereira, que ficou ao lado dos garotos na grande final. “O Paulo Henrique é um acadêmico que está trabalhando conosco e está ajudando nos treinos com os iniciantes e sub-14. Ele assumiu a ‘bronca’ na final e ajudou muito. Ele tem os méritos, tem perfil para continuar o trabalho como treinador, assim como o Diogo Franzmann, pelo trabalho que eles vêm fazendo. Além de formar cidadãos e quem sabe atletas para Marechal Rondon, estamos formando também professores e treinadores para o basquete do Paraná”, enfatiza Goes, finalizando com agradecimento especial ao diretor do Colégio Frentino Sackser, Elói Pickler. “Nosso diretor Elói está sempre conosco, vai ao ginásio acompanhar treinos e jogos e sempre faz o possível para ajudar no desenvolvimento do nosso projeto”.

 

Classes A e B do Colégio Cívico-Militar Frentino Sackser comemoram a conquista dos Jogos Escolares

 

Em 2011, primeira conquista do Frentino nos JEPS (Fotos: Divulgação)

 

O Presente/Gustavo da Cunha

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