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Inter assume risco, vence com reservas na Copa do Brasil e descansa para o Brasileirão

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(Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Eduardo Coudet assumiu o risco de escalar um time com apenas três titulares para o jogo de ida fora de casa em um duelo de mata-mata. E se deu tão bem que o descanso aos principais jogadores veio acompanhado de uma vitória dos reservas que coloca a equipe em vantagem pela vaga às quartas de final da Copa do Brasil.

Na noite de quarta-feira (28), o Internacional venceu o Atlético-GO por 2 a 1 no Estádio Olímpico, em Goiânia, pelo primeiro confronto das oitavas da competição. Jogará por um empate no Beira-Rio na próxima terça (03) e terá o time titular com energias recarregadas para tentar vencer o Corinthians, neste sábado, pela manutenção da liderança do Brasileirão.

As preservações foram definidas após uma análise de vários fatores. Desgaste após o 2 a 2 com o Flamengo no último domingo (25), calendário com sete jogos em três semanas, o fato de poder decidir no Beira-Rio…

“Tratamos de ver quem são os que melhor estão, de regular a carga física. Nos apoiamos nos profissionais que entendem mais disso. Sempre falo de um calendário muito apertado. Não é fácil tomar essa decisão. É um jogo de 180 minutos, não de 90”, justificou Coudet.

Além da vitória, a atuação colorada no Estádio Olímpico serve de amostra da consistência do trabalho de Coudet. O Inter passou longe de ser brilhante. Mas apresentou em campo as ideias do treinador mesmo com time reserva. Nos primeiros 20 minutos, em especial. A equipe se armou no 4-1-3-2 de sempre, com os movimentos já enraizados em sua mecânica. Musto recuava entre os zagueiros, os laterais “subiam”, e o Inter povoava o campo de ataque.

O Colorado logo criou três chances. Na terceira, abriu o placar com Leandro Fernández, de cabeça, após cruzamento de Marcos Guilherme. Foi aos 12 minutos, cedo, com intensidade. Como gosta Coudet.

Mas o que se viu a partir dos 20 da primeira etapa foi algo que se repetiu em outras partidas – com titulares ou reservas. O Inter reduziu a alta rotação inicial. Deu espaços na intermediária e perdeu agressividade na saída de bola.

O Atlético-GO cresceu, assumiu as ações do jogo e pressionou. Provocou erros de passe e até não conseguiu criar tanto. Mas só não marcou porque Janderson decidiu simular pênalti – anulado pelo VAR – em vez de finalizar após driblar Lomba.

 

Com Globo Esporte

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