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Esportes Libertadores

Inter recebe o Boca na Libertadores para dar fim à seca do ataque e do artilheiro

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(Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

A crise técnica do Internacional gera problemas em todos os setores, mas o ataque é a principal vítima deste período turbulento. Até mesmo o artilheiro Thiago Galhardo (foto) tem sofrido as consequências da instabilidade colorada.

Nesta quarta-feira (02), às 21h30, o time de Abel Braga enfim inicia o duelo das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors, no Beira-Rio, com a missão de encerrar a seca de gols. Até a saída de Eduardo Coudet do comando, a equipe tinha média de 1,54 gol por jogo. Com o novo chefe, despencou para 0,4.

Enquanto o argentino treinou o time, o Colorado marcou 71 gols em 46 partidas. A saída para o Celta de Vigo e a chegada de Abelão resultou em uma baixa de produção. Passados cinco jogos da nova comissão técnica, os gaúchos só balançaram as redes em duas oportunidades.

O reflexo deste momento é Thiago Galhardo. Artilheiro na temporada com 21 gols, ainda não marcou com o novo treinador. O último gol feito ocorreu há quase um mês. No dia 03 de novembro, guardou na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, pela Copa do Brasil.

Para piorar, no final de semana passado, desperdiçou um pênalti no empate em 0 a 0 com o Dragão pelo Brasileirão. Foi o segundo consecutivo, pois já tinha falhado na eliminação para o América-MG pela Copa do Brasil.

“Sou um ser humano, não tenho mudado a forma de bater. Pode estar faltando às vezes confiança? Isso acontece, sou um jogador que tem altos e baixos. Mas se tiver um pênalti amanhã (quarta-feira), eu não vou ter medo, vou pegar a bola e colocar ela na rede”, destacou Thiago Galhardo em entrevista coletiva na terça-feira (01).

A queda de produção do ataque tem relação com a postura do time. Com Coudet, o Inter pressionava a saída de bola do adversário. Não raro, a roubava perto da área e tirava proveito para marcar. Agora oferece mais espaço ao rival para iniciar as jogadas.

Os gols do Inter após a saída do argentino saíram com Yuri Alberto e Mauricio. O primeiro na vitória por 1 a 0 sobre o América-MG, aos 49 minutos do segundo tempo. Única do time com o treinador.

Por conta da morte de Diego Maradona na quarta-feira passada, o adiamento do primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors deu mais tempo para o grupo trabalhar as jogadas e finalizações.

“De fato, nós não tivemos tantas chances criadas. É um fato. Tem acontecido. A gente tem trabalhado para isso melhorar. As poucas oportunidades que tivemos, concluímos. Outras, falhamos. Temos que assumir os nossos erros. Somos muito fechados. Quando há mudança, precisa de tempo para trabalhar. A cada três dias é muito difícil”, acrescentou Galhardo.

Se antes o desafio diante dos argentinos já era duro, o retrospecto faz os colorados redobrarem a atenção. O Boca teve a melhor defesa da fase de grupos, com apenas um gol sofrido em seis partidas. Logo na estreia, no empate em 1 a 1 com o Caracas, na Venezuela, no distante 03 de março.

A chance de redenção ao ataque colorado reaparece às 21h30 desta quarta-feira, no Beira-Rio, no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors.

 

Com Globo Esporte

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