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Temor de árbitros é ter suas mães ofendidas na Copa

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Trio de árbitros brasileiros que trabalhará na África. Foto: Carlos Augusto Ferrari

O trio de arbitragem brasileiro na Copa do Mundo ter aacute; pela frente logo na primeira rodada um jogo pol ecirc;mico. Inglaterra e Estados Unidos duelar atilde;o em Rustemburgo, dia 12 de junho, cercados de preocupa ccedil; atilde;o pelas amea ccedil;as de atentados terroristas feitas por um grupo que se diz ligado agrave; Al Qaeda. Mas o temor dos auxiliares Altemir Hausmann e do rondonense Roberto Braatz eacute; outro: terem suas mam atilde;es ldquo;homenageadas rdquo; em outro idioma. Para evitar problemas, a dupla vem aproveitando os dias de treinamento em Pret oacute;ria para deixar em dia o vocabul aacute;rio internacional. Apesar de dominarem parcialmente a l iacute;ngua inglesa, ambos correm atr aacute;s de palavras, digamos, diferentes que podem ser proferidas por algum jogador durante a partida. ldquo;Precisamos aprender para saber o que eles dizem. Todos os jogadores falam palavr atilde;o. Aqui vai ter aquele ldquo;son of the… rdquo;, disse Hausmann, lembrando, em ingl ecirc;s, do tradicional palavr atilde;o agrave;s progenitoras.
A preocupa ccedil; atilde;o com o idioma, ali aacute;s, tem outro motivo. A partir da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, todos os aacute;rbitros precisar atilde;o ter o ingl ecirc;s afiado. Ser aacute; o pr eacute;-requisito para chegarem ao torneio. Todos ser atilde;o submetidos a provas para determinar o n iacute;vel em que est atilde;o. Quem n atilde;o for aprovado, sequer chegar aacute; aos outros testes. ldquo;A Fifa j aacute; nos avisou disso. Todas as d uacute;vidas de interpreta ccedil; atilde;o da regra s atilde;o tiradas em ingl ecirc;s. Voc ecirc; pode interpretar em portugu ecirc;s ou espanhol, mas, na hora de decidir, a Fifa pega o texto em ingl ecirc;s. Eacute; fundamental saber rdquo;, ressaltou Braatz.
Os brasileiros, contudo, garantem que v atilde;o parar por a iacute;. Aprender um dos outros dez idiomas sul-africanos d aacute; calafrios na dupla. Afric acirc;ner, ndebele, soto do norte, soto, suaz iacute;, tsonga, tsuana, venda, xhosa e zulu est atilde;o descartados. ldquo;Melhor deixar os caras falarem o que quiserem (risos) rdquo;, brincou Braatz.
Piadas de lado, o trio tenta n atilde;o pensar no perigo que ronda a partida. Em abril deste ano, a rede de televis atilde;o americana CBF publicou um texto, supostamente de um grupo ligado agrave; Al Qaeda, projetando um ataque durante o jogo. ldquo;Como seria incr iacute;vel se durante a transmiss atilde;o, ao vivo, com o est aacute;dio lotado, o som de uma explos atilde;o nas arquibancadas, o est aacute;dio indo abaixo e um grande n uacute;mero de corpos mortos rdquo; trazia o documento. ldquo;N atilde;o vamos pensar nisso. Seja o que Deus quiser rdquo;, disse Simon.

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