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Esportes Rompimento com a Federação

“Vamos fortalecer a Liga Futsal Paraná em 2021”, destaca Bortolon

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Presidente da Liga Futsal Paraná e dirigente do Marechal Futsal, Cristiano Bortolon: “A LFP foi criada para melhorar as receitas dos clubes, dar visibilidade e modernidade ao futsal. Nós vamos lutar até o fim, porque é nosso direito poder jogar duas competições, até porque isso acontece em vários lugares do mundo” (Foto: Arquivo/OP)

O anúncio da saída em massa de dez equipes que disputavam o Campeonato Paranaense de Futsal Série Ouro tende a gerar sérios problemas à Federação Paranaense, organizadora do evento. No último dia 04, a Liga Futsal Paraná (LFP) se pronunciou a respeito dos times que desistiram de jogar o restante da temporada no certame.

Abandonaram a Série Ouro: Campo Mourão, Cascavel, Chopinzinho, Dois Vizinhos, Foz Cataratas, Marechal, Marreco, Palmas, Siqueira Campos e Toledo. Some-se a isso o fato que dos oito times classificados à fase de mata-mata apenas o Umuarama permanece no campeonato.

O presidente da LFP, empresário rondonense Cristiano Bortolon, afirma que a medida não foi uma opção, mas, sim, uma reação à punição sofrida pelos clubes. “A partir do artigo 11, eles alegam que se jogar em um campeonato da Federação não se pode disputar nenhum outro campeonato. Essa é a nossa briga”, declarou ao O Presente.

Bortolon diz que antes mesmo da Série Ouro ser iniciada, os times se pronunciaram sobre essa definição. “As equipes enviaram um ofício falando que não aprovavam isso”, expõe, emendando: “Vamos acionar o jurídico em conjunto com as equipes para tentar não sair de vez”.

 

VISIBILIDADE AO FUTSAL

Na nota divulgada pelos clubes consta o amparo de que as ligas são um movimento de dimensão nacional, haja vista que 21 dos Estados brasileiros possuem entidades assim e realizam competições a partir do órgão. “A LFP foi criada para melhorar as receitas dos clubes, dar visibilidade e modernidade ao futsal”, destaca o rondonense.

De acordo com Bortolon, não foram poucas as tentativas de acordo com a Federação, contudo, os dirigentes não as viram com bons olhos. “A Liga pensa nos times, dirigentes, patrocinadores e na visibilidade. Nós vamos lutar até o fim, porque é nosso direito poder jogar duas competições. Isso acontece em vários lugares do mundo”, frisa.

 

COMPETIÇÕES

Conforme o presidente da LFP, as equipes gostariam de participar das competições promovidas tanto pela Liga quanto pela Federação. “A Série Ouro é uma competição tradicional. Por outro lado, na Liga também temos times grandes e todo mundo quer jogar contra equipes desse nível”, menciona.

No ponto de vista dele, uma nova parceria com a Federação parece algo impossível. “Eles foram para o atrito. Vamos fortalecer a Liga para 2021 e provavelmente a Federação vai esvaziar sem esses times. É possível que no ano que vem muitas equipes não venham a jogar a Série Ouro, nem mesmo a Prata e a Bronze, para poder disputar a Liga do Paraná”, enaltece.

 

MARECHAL FUTSAL

Além de presidente da LFP, Bortolon é presidente do Marechal Futsal, equipe representante da modalidade profissional em Marechal Rondon. Ele se mostra animado com o desempenho do time rondonense nesta temporada. “São jogadores novos e o conjunto está muito legal, uma vez que os treinos e todo o trabalho desenvolvido nos fizeram bem produtivos. Chegamos ao resultado que nós esperávamos. De agora em diante começa a afunilar, mas, ainda assim, a gente está bastante contente com a campanha”, avalia.

A equipe manteve seu elenco mesmo durante a pandemia e, no fim de setembro, anunciou contratações para a temporada 2020: o pivô destro Vitor Campos (Malcon) e o pivô canhoto Andrew Amengual (Andrew). “Vieram alguns atletas do sub-20 para jogar no campeonato e isso ajudou a fortalecer a equipe”, pontua.

 

EXPECTATIVAS

Todavia, Bortolon evita emitir declaração em relação às expectativas da equipe para o ano de 2021. “É bem cedo para falar sobre títulos a serem conquistados. Mostramos bom desempenho em várias partidas com equipes de alto nível, jogando de igual para igual. Temos um elenco repleto de jovens talentos e conseguimos mostrar o nosso potencial. De agora em diante é tentar chegar o mais longe possível”, enfatiza.

O dirigente da equipe reconhece que a sociedade rondonense e regional alimenta o sonho de que o município volte a ter um time competindo na Liga Nacional de Futsal, contudo pressupõe que isso deve levar alguns anos para acontecer. “Todo mundo espera que Marechal Rondon volte à Liga Nacional, mas a gente depende de muita coisa ainda”, salienta.

 

O Presente

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