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Esportes Seleção alemã

Werner e Müller precisam acordar para evitar marca negativa de 1978

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Foto: Divulgação/Twitter

A estreia da Alemanha na Copa de 2018 não foi como o mundo inteiro esperava. Não que perder para o México, arrumado e com bons jogadores de contra-ataque, seja um vexame. Mas o baixo poder de fogo que a atual campeã mostrou na primeira partida preocupa Joachim Löw, que viu seu time passar em branco e que agora terá pela frente a – pouco talentosa mas forte defensivamente – Suécia. O compromisso está marcado para as 15 horas de sábado (23).

E, se não mudar a engrenagem do ataque, a Alemanha corre perigo de igualar uma marca negativa de 40 anos atrás. A última vez em que a seleção passou dois jogos sem balançar as redes foi na Copa de 1978, na Argentina. Naquela competição, foram dois empates seguidos por 0 a 0, contra a Tunísia e a Itália.

Pode parecer exagero, mas as esperanças de gol da Alemanha realmente decepcionaram. O jogador que mais finalizou foi Toni Kroos, volante, com três chutes ao gol. Todos de fora da área. Os artilheiros da equipe, Thomas Müller e Timo Werner, tiveram desempenhos muito abaixo do esperado. O primeiro, sequer finalizou. O segundo só acertou uma vez a meta, e teve outros dois chutes para fora.

UM DIA RUIM, TALVEZ?
A expectativa em cima da dupla, porém, mesmo após uma atuação fraca, é grande. E não é por acaso. Müller é forte candidato a buscar o posto de maior artilheiro da história das Copas. Com apenas 28 anos e duas participações – esta é a terceira –  soma nada menos que dez gols. Está apenas a dois de Pelé e a seis do compatriota Klose, que jogou quatro Copas. Marcou cinco vezes em 2010 e 2014. Desta vez, porém, atuou um pouco mais recuado que nos outros anos e certamente o técnico Joachim Löw ajustará seu posicionamento.

Disputando a primeira Copa do Mundo, Timo Werner ainda é um ‘desconhecido’ para os torcedores mais desligados do futebol mundial. Normal. Ele tem apenas 22 anos e joga no modesto RB Leipzig, da Alemanha. Mas a expectativa em cima do garoto, que já assumiu a camisa 9 da Seleção, é alta. Foram 23 gols na última temporada, contando três na Champions League, 13 na Bundesliga e quatro na Europa League. Os bons números – não impressionantes – são apenas um aperitivo do que o jogador é capaz. Nos amistosos pela Alemanha, encaixou no esquema tático e virou xodó do treinador. É rápido no mano a mano e sabe jogar para o time. Será que vinga?

SE NÃO DER NA TÉCNICA…
E, como sempre, a Alemanha tem uma alternativa que pode mudar o jogo no banco de reservas. Se nas últimas Copas, Klose entrava para reforçar a bola aérea e ter presença de área, dessa vez é Mário Gomez a primeira opção no ataque. O experiente centroavante de 32 anos tem pouca mobilidade e qualidade para acompanhar o ritmo do time, mas é a arma que o treinador tem no banco ‘apelar’ e buscar um gol na marra. Força física, jogo aéreo e boa finalização são os pontos fortes do alemão filho de espanhóis.

Com Lance!

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