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Geral Projeto Onças do Iguaçu

Censo estima que 24 onças-pintadas vivam no lado brasileiro do Parque Nacional do Iguaçu

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Foto: Emílio White e Guia de Convivência Onças do Iguaçu

O censo realizado pelo Projeto Onças do Iguaçu, programa que trabalha com a conservação do meio ambiente em Foz do Iguaçu, estima que, em média, 24 onças-pintadas vivam no lado brasileiro do Parque Nacional do Iguaçu. O resultado do censo de 2020 foi divulgado na segunda-feira (30).

O levantamento é realizado a cada dois anos. Em relação ao censo anterior, houve uma redução da estimativa – que era de 28 animais. Mas, por ser uma estimativa, os biólogos afirmam que estatisticamente o resultado apresentado é de estabilidade. Em todo o corredor verde do parque, o número de onças é estimado entre 76 e 106, informou o censo.

As onças são identificadas por meio do padrão das manchas, que são únicas em cada animal, como se fosse uma impressão digital. A bióloga do projeto, Yara Barros, explica que os números são positivos, mas que é necessário um esforço contínuo das ações de preservação da espécie. “A gente nunca pode relaxar, dizer que está garantido, nada está garantido. Essa espécie só vai continuar existindo se a gente continuar investindo esforços na conservação dela.”

Os dados sobre as onças são coletados por pesquisadores brasileiros e argentinos desde 2009. Em 12 anos, o número de onças na reserva quase dobrou.

Segundo o projeto, entre o Parque Nacional do Iguaçu (Brasil) e o Parque Nacional Iguazú (Argentina), a espécie saltou de uma população efetiva estimada em 50 indivíduos em 2008 para 90 indivíduos em 2016.

Por meio dos pontos de monitoramento entre Brasil e Argentina, foram coletadas 693 mil imagens, flagrantes que mostram como as onças se comportam longe da presença do homem.

 

Com G1

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