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Cidade do Leste quer lojas francas para dinamizar o comércio

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(Foto: Divulgação/Rádio Cultura)

O representante da Câmara de Comércio e Serviços de Cidade do Leste, Juan Ramírez, disse em entrevista nesta semana à rádio ABC Cardinal que a instalação de lojas francas na fronteira paraguaia ajudaria a dinamizar a economia do país.

A declaração do comerciante é sobre o projeto de lei que pretende criar no Paraguai lojas livres de impostos, a exemplo das cidades de fronteira do Brasil.

Ramírez argumenta que não há outra opção ao comércio de Cidade do Leste e não ser se adaptar, sendo, que, segundo ele, o atual sistema de triangulação comercial está chegando, ou já chegou ao fim.

“Vemos a necessidade de nos atualizarmos às mudanças para conseguir coexistindo com o setor econômico da região. Não nos resta outra opção. O Brasil decidiu unilateralmente instalar lojas francas ao longo de suas fronteiras”, disse.

Em relação aos questionamentos de outros setores de que os produtos livres de impostos possam invadir o país devido a falhas na fiscalização, Ramírez reconheceu que a preocupação é valida, porém, que o Estado deve cumprir sua função de implementar um sistema de cobrança diferenciada para o turista e o consumidor local.

O comerciante argumenta ainda que as lojas livres de imposto movimentarão o verdadeiro setor turístico e de entretenimento. “Vamos levar o Paraguai para outro patamar, que tanto se pede, mas precisamos dos dois lados, do setor privado e do Estado. Acredito que olhar a arrecadação a curto prazo não é estratégia correta. O Paraguai precisa olhar o crescimento que virá com os free shops: mantendo os postos de trabalho, crescimento da infraestrutura que trará e que irá requerer”, disse, enfatizando ainda que não seve pensar na arrecadação que entra pelas aduanas, mas pela diversificação do comércio.

O exemplo citado por Ramírez é o comércio de eletrônicos, que representa 70% das vendas em Cidade do Leste, onde grande parte corresponde a venda de celulares. “Nesse caso, não vamos pedir uma redução de impostos de celulares, sendo que esse é o ponto forte e já está com 2% de imposto, que é o que pedimos”, declarou.

 

Com Rádio Cultura/ABC Color

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