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Ciudad del Este em crise: lojistas cogitam demitir funcionários contratados em novembro

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(Foto: Divulgação)

As vendas no comércio de Ciudad del Este despencaram nos últimos dois meses. A queda, que iniciou em fevereiro, se intensificou em março e abril e empresários já cogitam demitir funcionários contratados em novembro de 2020, quando o comércio dava alguns sinais de recuperação.

Segundo o Portal La Clave, a nova crise iniciou com a segunda onda da Covid-19, em fevereiro, que fez com que medidas de restrições fossem impostas em Foz do Iguaçu. Logo em seguida, o Paraguai também precisou adotar medidas restritivas que afetaram diretamente o comércio do país. Além disso, boatos de que a Ponte da Amizade voltaria a fechar afastou ainda mais os compristas.

“Em março foi nula a atividade e abril seguimos na mesma. A gente esperava que para esta época já teríamos um maior volume de negócio, mas não foi assim. Entre novembro, dezembro, parte de janeiro e fevereiro tivemos gente comprando, mas março nada”, lamentou a empresária Natalia Ramírez Chan.

Ela salientou que a cidade está longe de se recuperar dos sete meses que a ponte esteve fechada em 2020. A maioria das lojas fecharam as portas neste período e se as vendas continuarem baixas podem fechar definitivamente nos próximos meses. Muitas lojas que contrataram funcionários em novembro já estão pensando em demiti-los novamente.

“Estou em branco neste momento, não sei o que dizer, a perspectiva que tínhamos era que a esta altura do ano estivéssemos muito melhor, mas agora não podemos dizer se vamos melhorar em junho ou em novembro, para as compras de fim de ano”, disse a empresária.

Para a empresária as medidas de restrições em Foz e no Paraguai foram fundamentais para a queda do comércio. “Este assunto da Covid-19 deixa tudo muito incerto. Os decretos de restrições espantaram os compradores, em março quando Foz do Iguaçu proibiu a circulação, depois nós também retrocedemos de fase na semana santa”, pontuou.

 

Queda
De acordo com dados no Banco Central do Paraguai, as importações de bens para consumo interno em 2021 foram de 2.107,8 milhões de dólares, o que corresponde a um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, as importações de bens no Regime de Turismo tiveram uma diminuição de 32,4% nos primeiros três meses do ano. A queda em março foi de 22,8%.

Ainda segundo os dados, sobre o Regime de Turismo em termos anuais, os maiores incrementos de valores de importações foram em notebooks, veículos para transporte de mercadorias, partes e acessórios para computadores, tratores e cerveja. Por outro lado, as maiores reduções, em relação a março do ano passado, foi no tabaco em rama, câmeras fotográficas, entre outros.

 

Fonte: La Clave

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