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Coronel detalha dinâmica do massacre em escola de Suzano

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Marcello Salles, comandante da Polícia Militar de São Paulo, diz que assassinos usaram revolver e carregador (Foto: Reprodução)

O coronel Marcello Salles, comandante da Polícia Militar de São Paulo, informou que antes de entrarem na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, os assassinos atiraram contra o proprietário de um lava-rápido em frente. Ele narrou a dinâmica do massacre:

“A dinâmica foram dois atiradores, que antes de entrarem na escola, atiraram contra um proprietário de um lava-rápido em frente. Esse senhor está sendo submetido a uma cirurgia na Santa Casa aqui de Suzano, mas eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária, ingressaram dentro da escola, estava na hora do lanche, se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio, nesse horário, e só tinham alunos do ensino médio, e dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do Centro de Línguas se fecharam na sala com a professora e eles se suicidaram no corredor, os dois homicidas”.

O coronel explicou que “foram encontrados preliminarmente quatro jet luders, que são plástico para recarregamento de arma, de revólver, foram utilizados um revólver calibre 38, e uma besta, é aquela arma medieval, com flechas. E um arco e flecha também.”

Segundo o coronel, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) faz uma varredura porque foram encontrados artefatos que em princípio induzem a serem artefatos explosivos. O Gate está fazendo essa verificação agora. Estamos com o Instituto de Criminalística da Polícia Técnico –Científica, Polícia Civil, todos envidados para esclarecer isso.

As famílias estão sendo atendidas no Caps da prefeitura. Com estrutura da Secretaria de Saúde, e verificando a melhor forma de nós passarmos essa notícia às famílias.

A polícia ainda trabalhava identificando os alunos.

O coronel Fábio Pelegrini, da Comunicação Social da Polícia Militar, informou em entrevista, na manhã desta quarta-feira (13), que a polícia seguia para atender uma outra ocorrência quando ouviu gritos provocados pelo massacre.

Ele disse que a Força Tática da Polícia Militar foi acionada via 190 para comparecer a uma agência de veículos onde havia um indivíduo que estava baleado.

“Quando a Força Tática passou próximo à escola, eles verificaram uma correria na escola, de alunos saindo correndo. Pararam por lá e tentaram entrar na escola para ver o que estava acontecendo. Quando adentraram, ouviram tiros. Quando chegaram os dois indivíduos que efetuaram disparos já haviam atirado contra a própria vida”.

 

Outros detalhes

  • Pelegrini diz que equipes da PM acionaram o Gate, que faz uma varredura no local, como cautela como precaução, mas até o momento não foi encontrado artefato explosivo. Veja mais detalhes do que ele disse na manhã desta quarta:
  • A polícia tem a identidade dos assassinos, mas não vai identificar os dois por questão de segurança e para não prejudicar as investigações.
  • A polícia ainda não tem histórico dos assassinos ou informações se eles têm registro de crimes anteriores.
  • A polícia não tem informações sobre a motivação do crime. “Provavelmente um ato que foi premeditado. Eles entraram na escola equipados, com máscara. A gente não tem ainda essa motivação, não tem a correlação do motivo e do ato feito.”
  • Os assassinos tinham revólver 38. “Foi encontrado uma caixa. No entanto a gente não tem notícia até agora. o Gate está fazendo essa avaliação, se existe explosivo ou não. O coquetel Molotov a gente não tem informação até o momento do que existe no interior da garrafa, qual o conteúdo do interior da garrafa”.
  • A polícia tem informações sobre a idade dos assassinos, mas não pode informar por causa do sigilo das investigações.

 

Com G1 

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