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Dante Tonezer é confirmado na presidência; Guido sai do partido

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A queda de braço envolvendo a presidência da comissão provisória do PSDB de Marechal Cândido Rondon já tem um vencedor. O nome do novo dirigente partidário foi escolhido pela executiva estadual e publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira (24). Trata-se do ex-vereador Dante Roque Tonezer. Ele estava na disputa contra o vereador Guido Herpich, que presidia o partido quando o mesmo foi dissolvido.
Além de Dante no comando, a comissão provisória conta ainda com João Carlos Klein como secretário, João César Silveira Portela como tesoureiro, e Cival Kurtz, Harry Cassel Junior, José Carlos dos Santos e Marta Bauermann como membros. Procurado pela reportagem de O Presente para falar sobre o assunto e quais os rumos que o partido deve seguir a partir de agora – que tudo indica será oposição ao atual governo municipal -, Dante não foi localizado para se pronunciar.

Entretanto, quem falou com O Presente foi o vereador Guido Herpich. Ligado ao prefeito Moacir Froehlich e filiado no PSDB desde 2001, o vereador soube da notícia por este diário e revelou que cumprirá sua promessa e deixará a sigla partidária. “Não é que não quero o partido, mas o partido que não me quer. Por isso, saio do PSDB. Fiz tudo pelo partido e o Dante não fez nada, nem vereador é. Certeza absoluta que deixo o PSDB”, enfatizou, segundo o qual todos os filiados que são seus parceiros também deixarão as fileiras da sigla tucana.
Questionado em que partido pretende se filiar, Guido disse que vai seguir os caminhos do ex-deputado federal Gustavo Fruet, que se desligou do PSDB recentemente e atualmente é almejado por muitas agremiações para ser candidato a prefeito de Curitiba em 2012. “Vou acompanhá-lo. Mas é certeza absoluta que saio do PSDB, pois não vou ficar na mão de lacaio”, disparou, sem precisar quando a troca de sigla deve ser concretizada.

Perda do mandato
O vereador ressalta que não teme a condição de eventualmente perder o mandato, tendo em vista que sua possível saída pode ser interpretada como infidelidade partidária. No seu entendimento, é o partido que está sendo infiel e não o contrário. “Estou preparado para tudo. Encabecei a campanha do (governador) Beto (Richa), fui o primeiro a fazer e colocar adesivo. Enfim, isso tudo demonstra que é o partido que não me quer. Com o Dante eu não vou ficar no PSDB”, declara. “Não tem porque pedir o meu mandato, não estou saindo por sair”, acrescenta.

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