O mês de dezembro terá dois fenômenos astronômicos de destaque. A última Superlua de 2025 acontece no dia quatro, enquanto a chuva de meteoros Geminideos atinge seu pico entre 13 e 14 de dezembro.
O que aconteceu
Os dois eventos podem ser vistos do Brasil a olho nu, sem necessidade de telescópio. A Superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, que é o ponto da órbita em que o satélite está mais próximo da Terra. A combinação faz a Lua parecer maior e mais brilhante, criando um efeito visual que costuma atrair observadores e fotógrafos.
Em 2025, esse alinhamento acontece em quatro de dezembro, marcando a última Superlua do ano. Mesmo em áreas urbanas, a Lua deve se destacar no céu por sua luminosidade reforçada. Para quem pretende registrar imagens, o período é considerado ideal para fotografias de horizonte e paisagens iluminadas pelo brilho lunar.
Geminideos: a chuva de meteoros mais intensa do ano
A chuva de meteoros Geminídeos costuma ser o grande evento astronômico de dezembro. Ao contrário da maioria das chuvas associadas a cometas, ela tem origem no asteroide 3200 Phaethon, que libera detritos capazes de produzir meteoros brilhantes e frequentes.
Em 2025, o pico ocorre na noite de 13 para 14 de dezembro. A fase lunar minguante também favorece, já que a Lua estará apenas 30% cheia, com brilho reduzido, o que aumenta a visibilidade dos riscos luminosos.
Ursídeos: a discreta e bonita
Apesar de discreta, a Ursídeos também é valorizada. Ela costuma apresentar meteoros mais lentos e fáceis de acompanhar, o que favorece quem está começando a observar o céu. Mesmo taxas baixas podem render rastros longos e brilhantes, especialmente em noites de atmosfera estável e com pouca poluição luminosa.
Em 2025, as condições são consideradas especialmente favoráveis. A Lua estará extremamente fina, com apenas 3% de iluminação, o que reduz praticamente a zero a interferência do brilho lunar. A próxima chuva de meteoros da Ursídeos acontece na noite de 21 a 22 de dezembro. Embora não seja uma chuva intensa como os Geminídeos, a Ursídeos pode surpreender em anos de surtos e proporcionar um espetáculo silencioso, porém marcante, no céu de dezembro.
Como e onde observar
Para aproveitar os dois fenômenos, a recomendação é priorizar locais com pouca poluição luminosa. Segundo a Nasa, escolher áreas afastadas do centro, parques ou regiões menos iluminadas traz uma experiência melhor. Céu Céu limpo faz toda a diferença, por isso também vale acompanhar a previsão do tempo.
Durante a chuva de meteoros, é possível observar rastros luminosos em qualquer parte do céu. Roupas confortáveis, algo para deitar e um pouco de paciência fazem parte do kit básico de quem quer aproveitar o pico da Geminídeos. Os meteoros costumam surgir em rajadas, e permanecer observando por mais tempo aumenta as chances de ver dezenas deles.
Com UOL
Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp
