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Diretor clínico do Hospital Universitário busca regularização de médicos terceirizados

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(Foto: Divulgação)

Vilson Dalmina é diretor clínico do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas em 1991, fez Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre em 1994, possui Mestrado em Engenharia Elétrica e informática Industrial na área de concentração em Engenharia Biomédica, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em 2003.

Além disso, fez Pós-graduação em Perícia Médica pela Universidade Gama Filho, em 2008 e em Medicina do Trabalho pelo Unoeste presidente Prudente, em 2010. 

É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho. Atualmente exerce função de Médico Ortopedista e Traumatologista. É médico do serviço de Resgate em Trauma e Emergência em Cascavel.

 

Diretor, quais os projetos imediatos que tem para o Huop na gestão 2020-2023?

De projetos imediatos, o que começamos a definir foi a regularização da contratação dos médicos terceirizados, que agora foi estabelecido o chamamento público. Além disso, estamos tentando organizar o fluxo de pacientes, discutindo com a Regional de Saúde para organizar os encaminhamentos de urgência e emergência. Também estamos organizando as demandas do Tribunal de Contas em relação a plantão de docente. E além disso, vamos fazer uma análise do que precisamos agregar entre serviços e novas demandas. 

 

Qual o planejamento, a longo prazo, para sua gestão, ou seja, o que pretende implementar dentro da área de atuação? 

A médio prazo, precisamos definir o que será feito com o prédio novo, construído para a implementação da Ala de Queimados. Estamos aguardando as definições da Secretaria de Saúde sobre essa implementação. Também estamos aguardando o encerramento da obra do Pronto Socorro, para colocar em prática alguns planejamentos, como a Central da Endoscopia. E outro aguardo é com relação a construção do prédio da Ala Materno-Infantil, que também necessita de planejamentos no espaço. 

A longo prazo precisamos pensar em uma ampliação do Centro Cirúrgico, e leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral, que é a nossa maior demanda. Claro, que pensado conforme a disponibilidade de recursos humanos. Precisamos colocar o hospital para funcionar de uma maneira adequada, e não como funciona hoje com sobrecarga de serviços. Temos a visão de ampliar nosso atendimento, mas precisamos pensar também na questão pessoal. E tudo isso, pensando em um atendimento complexo, uma medicina de ponta, novos serviços e credenciamentos para o hospital. 

 

Qual a visão que senhor tem do Huop?

É um hospital público e está colocado em uma região promissora. Porém, no meu ponto de vista, o número de pacientes atendidos é muito amplo tendo em vista a capacidade instalada. Então isso é uma coisa que precisa ser discutida com o gestor estadual. Precisamos nos preocupar com o atendimento dos pacientes, mas claro que se tivermos melhores condições de trabalho e trabalharmos sem essa superlotação, a nossa qualidade de atendimento será infinitamente melhor. 

O Huop é um hospital assistencial e não esqueço que ele é um hospital universitário, então temos que tentar manter as duas coisas em consonância para que a gente consiga formar bons profissionais. 

 

Com assessoria 

 

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