Geral Em Foz do Iguaçu
Dois flanelinhas são presos suspeitos de agredir agentes de trânsito e guardas municipais
Dois homens que atuavam como flanelinhas foram presos suspeitos de agredir agentes de trânsito e guardas de Foz do Iguaçu, na manhã de quinta-feira (11), de acordo com a Guarda Municipal.
Segundo o Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), as agressões aconteceram depois que os guardas e os agentes foram até o Centro da cidade para orientar os flanelinhas, que trabalhavam irregularmente.
O agente de fiscalização Gilmar Ribeiro afirmou que a equipe solicitou aos flanelinhas que retirassem os coletes que usavam para não serem confundidos com agentes de trânsito.
Na sequência, segundo Ribeiro, houve uma confusão. De acordo com a Guarda Municipal, um terceiro homem que trabalhava de forma irregular começou a atirar pedras. Um guarda ficou ferido na cabeça e precisou de atendimento.
Ainda conforme a GM, os flanelinhas também morderam guardas que tentavam segurar os envolvidos na confusão. Os dois suspeitos foram presos e levados para a Delegacia de Polícia Civil de Foz do Iguaçu.
De acordo com a Foztrans, os flanelinhas presos são argentinos e trabalhavam em situação irregular no Brasil. O suspeito de ter atirado pedras nas equipes fugiu, segundo a Guarda.
A diretoria da Foztrans informou que vai pedir orientações sobre o caso para a Polícia Federal (PF), já que os suspeitos são estrangeiros.
Trabalho irregular
A fiscalização da Foztrans e da Guarda Municipal aconteceu após denúncia de uma motorista. Segundo o instituto, flanelinhas coagiram a mulher no Centro de Foz do Iguaçu, em uma região em que há estacionamento rotativo.
Segundo o agente de trânsito Gilmar Ribeiro, a prática de coação é comum na cidade. No entanto, a Foztrans orienta para que os motoristas denunciem casos de irregularidade e não façam o pagamento ilegal exigido pelos flanelinhas.
“É uma cobrança ilegal, até porque já existe uma cobrança regulamentada, do estacionamento rotativo. Pelo medo que o condutor fica dessa situação, acaba fazendo o pagamento de forma desnecessária”, diz Ribeiro.
Com RPC Foz do Iguaçu e G1 PR