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Estudo deverá apontar melhorias na gestão das praias

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Reunião ocorrida ontem (15), em Santa Helena, contou com a presença de representantes dos municípios da região, bem como da Ecoparaná e Itaipu Binacional: união de forças em prol de viabilizar as praias

 

Um estudo deverá apontar qual a melhor forma de gestão das nove praias existentes na região lindeira ao Lago de Itaipu. O levantamento será promovido pelo Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, em conjunto com os poderes públicos municipais, por meio do Grupo de Gestão das Praias, com apoio da entidade Ecoparaná e Itaipu Binacional.

Uma reunião para debater o assunto foi realizada ontem (15), na sede do Conselho, em Santa Helena, e envolveu secretários e diretores de turismo da região.

De acordo com a diretora técnica do Conselho, Sandra Finkler, o objetivo é otimizar a gestão para buscar um melhor aproveitamento das praias, além de unificar o máximo de ações possível. “Existe ainda uma preocupação de viabilizar as praias para o futuro, já que hoje elas representam ônus para os municípios”, admite.

Segundo ela, esse ônus ocorre devido à necessidade de manutenção dos balneários por parte das prefeituras, que contam com poucos recursos extras para custear esta manutenção. “As prefeituras precisam mantê-las durante 12 meses ao ano, enquanto somente em cerca de quatro deles existe cobrança de entrada nos balneários. Por isso geram ônus”, reforça.

Sandra explica que o estudo poderá embasar os gestores sobre de que forma os municípios poderiam obter retorno financeiro para as cidades, através de impostos ou frequência maior de público.

Legislação

Ontem foram discutidos problemas comuns identificados nas praias da região, bem como soluções isoladas que pudessem ser compartilhadas.

Desde maio o grupo de gestores foi constituído para discutir a situação das praias. Após a identificação dos principais problemas, a intenção é a busca de alternativas para solucionar dificuldades comuns.

Uma das principais está relacionada a responsabilidades e os aspectos legais envolvendo as praias. “Os municípios precisam de ajuda para saber a parte legal, devido à concessão de uso das praias por Itaipu, bem como o poder de fiscalização”, explana.

A previsão é de que o estudo leve em torno de um a dois anos.

Normas

A unificação de gestão ainda inclui o estabelecimento de normas em comum. “Normas de funcionamento comuns facilitariam o acesso de turistas, que não teriam muitas mudanças quando frequentassem uma ou outra praia”, justifica a diretora.

Além disso, os gestores pretendem unificar a data de abertura da temporada nas praias do Lago. “Até então cada município fazia a sua abertura”, menciona.

A capacitação das pessoas que fazem o atendimento junto aos balneários durante a temporada de verão é outra iniciativa cogitada. “Um treinamento igual para todas poderia padronizar o atendimento prestado aos visitantes e turistas”, acrescenta Sandra.

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