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Ex-diretores e servidor do IAP são alvos de operação que apura fraudes em licenciamento ambiental

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Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Curitiba, São José dos Pinhais, Morretes e Jacarezinho, no norte do estado, nesta quinta-feira (04) (Foto: Divulgação)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu seis mandados de busca e apreensão contra um grupo investigado de autorizar licitações ambientais irregulares.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), os alvos dessa operação foram um ex-diretor presidente do IAP, uma ex-diretora e um servidor que ocupa o cargo de agente de execução do Escritório Regional de Paranaguá.

Os mandados foram cumpridos em escritórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Paranaguá, no litoral do estado, e em Curitiba, e também em casas de alvos da operação localizadas na capital paranaense, em São José dos Pinhais, Morretes e Jacarezinho.

A promotora Priscila da Mata Cavalcante explica que os investigados cometeram ilegalidades no processo de licenciamento ambiental de uma empresa portuária do município.

“O licenciamento teria que ser analisado por uma equipe técnica qualificada e acabou sendo avaliada por apenas esses servidores investigados. O licenciamento é como uma licitação, precisa ser um processo isento, ouvir todos os técnicos”, detalhou a promotora.

Além dos mandados, foram expedidas duas notificações de afastamento direcionadas ao ex-diretor presidente e ao agente de execução do escritório de Paranaguá. Ninguém foi preso.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, Márcio Nunes, afirmou que o IAP está colaborando com as investigações e que o instituto vai prestar todas as informações necessárias ao MP.

 

Investigação

Segundo a promotora, as apreensões ajudarão na investigação para que o Ministério Público entenda qual a motivação destas irregularidades.

“A partir dos elementos de provas colhidos o MP vai investigar a motivação, o que aconteceu para que essa irregularidade acontecesse e porque estas pessoas subscreveram os pareceres”, afirmou.

 

Com G1 PR 

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