Família Okano coloca Hospital Bom Jesus à venda

Com uma dívida que praticamente chega a R$ 400 mil, a família Okano optou pela venda de sua parte do Hospital Bom Jesus: atualmente instituição é referência no atendimento pelo SUS na 18ª Regional de Saúde (Foto: Arquivo/OP)

Afam iacute;lia Okano, de Toledo, que det eacute;m 50,78% do Hospital Bom Jesus, agendou para amanh atilde; (07), agrave;s 09h30, uma coletiva agrave; imprensa, ocasi atilde;o em que anunciar aacute; oficialmente a venda de sua parte da unidade hospitalar. Durante a coletiva, a fam iacute;lia deve expor a situa ccedil; atilde;o atual do Bom Jesus, o valor da d iacute;vida, qual as proje ccedil; otilde;es futuras, dentre outros detalhes. Com certeza dois ser atilde;o os principais questionamentos: se j aacute; existe um grupo interessado na compra do hospital, ou se os demais s oacute;cios v atilde;o assumir os 50,78%; e se a venda vai trazer mudan ccedil;as no cen aacute;rio da sa uacute;de p uacute;blica regional.
O Hospital Bom Jesus atende atualmente pelo Sistema Uacute;nico de Sa uacute;de (SUS) na abrang ecirc;ncia da 18 ordf; Regional de Sa uacute;de, o que soma cerca de 350 mil habitantes. Muitos pacientes da regi atilde;o s atilde;o encaminhados para aquele estabelecimento, inclusive de Marechal C acirc;ndido Rondon.
Recentemente, o Jornal O Presente veiculou uma entrevista com a superintendente do hospital, m eacute;dica Michelle Okano, que disse, na eacute;poca, que um dos problemas era que a demanda pelo atendimento estava crescendo anualmente, em contrapartida a tabela do SUS s oacute; foi corrigida em mil procedimentos, o que estava prejudicando a sa uacute;de financeira da institui ccedil; atilde;o. Outra preocupa ccedil; atilde;o apresentada pela m eacute;dica eacute; que todos os meses o Bom Jesus estava ultrapassando a cota recebida pelo Estado de autoriza ccedil; otilde;es de internamento hospitalar (AIH rsquo;s).