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Geral Prestação de contas

Frimesa cresce 9% e fecha 2019 com faturamento de R$ 3 bilhões

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(Fotos: Divulgação)

Dois mil e dezenove se consolidou como mais um ano de avanço para as cooperativas do Paraná. A Frimesa, que possui a estratégia centrada na industrialização de alimentos derivados de carne suína e lácteos, encerrou o ano com saldo positivo e alcançou a casa dos R$ 3 bilhões de faturamento, permitindo a sustentação das cadeias de produção, que envolvem cerca de 20 mil pessoas.

Esses valores foram apresentados em evento de prestação de contas, na última sexta-feira (14), no auditório da Frimesa, em Medianeira. A assembleia aprovou o relatório anual de 2019 e elegeu o Conselho Fiscal para 2020. Participaram os delegados das cooperativas filiadas – Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato -, bem como o presidente do Sistema Ocepar, engenheiro agrônomo José Roberto Ricken.

 

RECUPERAÇÃO

De acordo com o diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, a recuperação marcou o ano de 2019, principalmente para o setor de carnes. O aumento da demanda mundial e a recuperação da economia brasileira, segundo ele, permitiram aquecimento do mercado de carne suína e melhora nos preços que estavam estagnados.

Esses fatores, conforme Vanzella, aliados a uma gestão eficiente, foco na redução de despesas e custos, levaram a Frimesa a melhorar o desempenho econômico financeiro e fechar 2019 com crescimento de 8,9%.

 

NÚMEROS

Em números, o faturamento alcançou R$ 3,18 bilhões contra R$ 2,9 bilhões do ano anterior. O resultado da cooperativa alcançou R$ 61 milhões. Destes, R$ 31 milhões foram distribuídos às filiadas, que, juntas, somam 1.998 produtores de leite e 996 suinocultores. No quadro social, a Frimesa fechou o ano com 7.935 colaboradores.

“O início do ano não foi fácil, mas com os problemas na China, valorizou-se a carne e fechamos 2019 com saldo positivo. Repassamos os valores às nossas filiadas e mantivemos toda a cadeia”, pontua o diretor-presidente da Frimesa.

 

NEGÓCIOS

A atividade de carne suína representou 72% dos negócios. Com sistema de produção de suíno monitorado, o abate atual é de cerca de 8,1 mil cabeças por dia. A área de lácteos, que representa 27% nos valores faturados, processou uma média de 610 mil litros/dia.

O investimento em novas tecnologias resultou em um portfólio completo com 444 produtos, 33 mil clientes ativos, nove filiais de venda e 11 centros de distribuição.

Vanzella ressalta que a ampla logística e canais de distribuição possibilitam a Frimesa estar em 15 países. Segundo ele, foram exportados em 2019 quase 480 milhões de toneladas, um crescimento no faturamento de 24,56% em relação a 2018.

As seis plantas industriais receberam 2.125.003 cabeças de suínos ao longo do ano e 622.437 mil litros de leite foram processados diariamente. A capacidade de produção passou para 370 milhões de quilos de alimentos.

 

DETERMINAÇÃO

“Apesar das dificuldades, conseguimos alcançar bons resultados devido à determinação de todos. Estamos entre as dez maiores cooperativas paranaenses e boa parte dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores vem do agronegócio através das cooperativas”, destaca o diretor-presidente da Frimesa.

Já o diretor-executivo, Elias José Zydek, enfatiza que para cumprir as diretrizes de planejamento estratégico a Frimesa precisou em 2019 da reorganização das estratégias, consultorias, projetos inovadores com apenas um objetivo: diminuir custos e agregar valor.

 

FUTURO PROMISSOR 

Ele diz que a Frimesa está otimista em relação a 2020. “A demanda de carnes continua aquecida no mercado mundial e o trabalho agora é para manter as posições conquistadas em relação aos preços, bem como adequar as estruturas para ampliar as exportações”, pontua.

Zydek menciona que para atender essa procura pela exportação de carne, a Frimesa vem adaptando a Unidade Frigorífica de Marechal Cândido Rondon, a qual, com a adequação junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), passará de 1,2 mil cabeças de suínos abatidos por dia para 1,4 mil, habilitada para exportar para a China.

O planejamento estratégico, de acordo com Vanzella, tem boas perspectivas a curto e longo prazos, diante de um cenário favorável tanto na área econômica como social, e prevê a retomada com mais velocidade das obras do frigorífico em Assis Chateaubriand. “A infraestrutura básica está pronta e agora começam a subir as paredes. O ano de 2020 é promissor e a expectativa é altamente positiva. Nosso propósito é até o ano de 2024 atingir R$ 5 bilhões com sobras de R$ 150 milhões”, reforça Vanzella.

 

ELEIÇÃO

Durante a assembleia foi realizada a eleição do novo Conselho Fiscal para 2020, sendo eleitos Celso Utech (C.Vale), Adelir João Dalmagro (Copacol), Ademir Luis Griep (Copagril), Jakson Demétrio Lamin (Lar), Alisson Petermann (Primato) e Edmir Antonio Soares (C.Vale). O Conselho de Administração eleito em 2019 segue atuando por quatro anos com Ricardo Chapla (Copagril), Irineo da Costa Rodrigues (Lar), Valter Pitol (Copacol), Alfredo Lang (C.Vale) e Ilmo Werle Welter (Primato).

 

Com assessoria

 

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