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Governo tentará barrar projetos que aumentem gastos

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Depois de ver o plen aacute;rio da C acirc;mara aprovar um reajuste maior para os aposentados do que pretendia o presidente Luiz In aacute;cio Lula da Silva e acabar com o fator previdenci aacute;rio no c aacute;lculo dos benef iacute;cios, o governo vai enfatizar a estrat eacute;gia de tentar barrar a entrada de qualquer projeto na pauta que represente aumento nos gastos p uacute;blicos. A ideia eacute; impedir que os deputados atendam aos grupos de press atilde;o em busca de aumentos em ano eleitoral.
Na sess atilde;o na noite de ter ccedil;a-feira (04), em menos de duas horas, os deputados impingiram uma derrota dupla ao governo que pode resultar em um aumento de despesa n atilde;o prevista de R$ 5,6 bilh otilde;es a partir do pr oacute;ximo ano. Foi aprovado o iacute;ndice de 7,7% de aumento para as aposentadorias acima de um sal aacute;rio-m iacute;nimo e extinto, a partir do pr oacute;ximo ano, o fator previdenci aacute;rio, o mecanismo criado para adiar a entrada dos trabalhadores no sistema da Previd ecirc;ncia Social. Dados do governo apontam que, de 1999, quando foi criado, a 2008, o fator previdenci aacute;rio proporcionou uma economia de R$ 10,1 bilh otilde;es ao desestimular aposentadorias precoces.
ldquo;Estamos sofrendo press atilde;o para voltar agrave; discuss atilde;o de propostas de emenda constitucional problem aacute;ticas, que t ecirc;m apelo eleitoral. A minha posi ccedil; atilde;o eacute; que temos de ter uma conduta eacute;tica com o eleitor e com o pa iacute;s rdquo;, afirmou o l iacute;der do governo na C acirc;mara, C acirc;ndido Vaccarezza (PT-SP).
Levantamento do deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), conhecido por sua atua ccedil; atilde;o na C acirc;mara a favor do equil iacute;brio da contas p uacute;blicas, mostra que h aacute; projetos prontos para vota ccedil; atilde;o na C acirc;mara que resultam em um impacto em torno de R$ 59 bilh otilde;es nos cofres p uacute;blicos. Com a press atilde;o em ano eleitoral, se chegarem agrave; pauta, dificilmente eles ser atilde;o rejeitados.
ldquo;O governo vai continuar na briga contra qualquer projeto eleitoralista rdquo;, disse Vaccarezza. At eacute; o in iacute;cio do recesso em julho, o l iacute;der vai tentar centralizar as vota ccedil; otilde;es nas medidas provis oacute;rias e em alguns projetos que n atilde;o resultem em gastos p uacute;blicos.
Nos uacute;ltimos dias, voltou a press atilde;o dos deputados para a conclus atilde;o da vota ccedil; atilde;o da proposta de emenda constitucional que fixa o piso nacional provis oacute;rio para os policiais civis, militares e para integrantes do corpo de bombeiros no valor de R$ 3,5 mil para soldados e de R$ 7 mil para oficiais. O texto b aacute;sico do projeto foi aprovado no in iacute;cio de mar ccedil;o. Vaccarezza disse que s oacute; concorda em continuar a vota ccedil; atilde;o se a proposta apenas estabelecer que fica criado o piso salarial, mas remetendo a defini ccedil; atilde;o de valores agrave; uma lei futura.

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