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Geral operação carne fraca

Justiça determina que fiscais do Ministério da Agricultura afastados pela Operação Carne Fraca voltem às atividades

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A Justiça determinou, nesta quarta-feira (20), que fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento afastados na 4ª fase da Operação Carne Fraca suspeitos de receberem planos de saúde da BRF para atuar em benefício da empresa retornem às funções.

Na decisão, o juiz federal Andre Wasilewski Duszczak, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, determinou a imediata suspensão do exercício de função pública de um fiscal e manda que os outros retornem às funções, com restrições.

A 4ª fase da Operação Carne Fraca foi deflagrada em outubro, em nove estados brasileiros. A etapa investiga pagamentos de vantagens pela BRF a auditores fiscais agropecuários de vários estados para que atuassem em benefício da companhia.

Retorno aos cargos

Conforme a Justiça, foi comprovado que 15 investigados tinham à disposição o plano de saúde custeado irregularmente pela BRF, mas que usaram muito pouco ou nem chegaram a usar.

A este grupo, foi determinado o retorno aos cargos, mas com a proibição de exercerem qualquer atuação referente à empresa BRF.

Outros 18 fiscais, conforme a decisão, usaram (pessoalmente e/ou por meio de dependentes) o plano de saúde custeado pela empresa e, por isso, não podem alegar, de maneira alguma, que desconheciam o esquema ilegal.

O juiz determinou que este segundo grupo também volte a atuar nas funções públicas, mas desde que sejam aproveitados em tarefas administrativas. A eles, ficaram proibidos qualquer trabalho fiscalizatório e qualquer atuação referente à BRF.

A outros sete investigados que, segundo as investigações, usaram os benefícios ilegais em troca de favorecer a empresa e, aparentemente, podem estar envolvidos no esquema de corrupção, a suspensão das atividades em cargos públicos foi mantida.

Com G1

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