Geral Defesa do acusado
Justiça nega pedido de reconstituição da morte de diretor de universidade do Paraná
A Justiça negou o pedido de reconstituição da morte do diretor do campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), em Cornélio Procópio. O pedido tinha sido feito pelo advogado do professor acusado pelo crime. Ele está preso desde dezembro de 2018 e nega que teve intenção de matar o colega de universidade.
No dia 20 de dezembro, Sérgio Roberto Ferreira, de 60 anos, foi morto na sala da diretoria da UENP. O assassino confessou e foi preso no interior de São Paulo, quando tentava fugir da polícia. No dia do crime, o acusado havia recebido advertências da universidade.
Na defesa preliminar, o advogado diz que o professor não tinha intenção de tirar a vida da vítima, muito menos planejou o crime.
O advogado disse ainda que o professor preso agiu em legítima defesa após uma discussão com o diretor.
A defesa tinha pedido a reconstituição do crime para o esclarecimento da verdade, pedido que foi negado.
No despacho, o juiz Ernani Marchini aponta que a reconstituição é desnecessária, além de configurar ato protelatório, ou seja, atrasaria o andamento do processo.
Na mesma decisão, o juiz negou o pedido de liberdade provisória e marcou para 11 de março o interrogatório do réu. Ele permanece preso em uma cadeia do interior de São Paulo, para onde fugiu após o crime. A Justiça aguarda transferência dele para Cornélio Procópio.
A defesa do professor preso aguarda ainda a análise de um outro pedido de liberdade provisória, feito junto ao Tribunal de Justiça.
Com RPC