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Mayaro: novo vírus transmitido por mosquitos começa a preocupar

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Aedes aegypti

Primeiro foi a chikungunya e, depois, o zika. Agora, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: o mayaro.

Descoberto em 1954, ele já é encontrado no Brasil em territórios de mata, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. E causa uma doença similar à chikungunya, chamada febre de mayaro.

Os sintomas são os mesmos: febre, manchas vermelhas e dores no corpo. Mas são mais prolongados, podendo chegar a seis meses.

Segundo o Instituto Datasus, entre dezembro de 2014 e junho do ano passado, 197 pessoas foram diagnosticadas com a doença no Brasil. Os casos foram registrados nos Estados de Goiás, Pará e Tocantins. Ainda não há confirmação da relação do mayaro com casos de microcefalia.

Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, publicaram um estudo que indica que o vírus pode ser transmitido, também, por vetores urbanos, como o Aedes aegypti e o Aedes albopictus.

O material foi apresentado no Zika, evento internacional que aconteceu semana passada na Academia Nacional de Medicina, no centro do Rio. O simpósio discute os desafios e as perspectivas do vírus nas Américas, bem como suas lições e obstáculos.

Presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha afirma que é importante monitorar o vírus: Nós iremos antecipar o sistema de alerta e vigilância para os desafios que futuramente virão.

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