Geral Saúde
Médica explica as consequências da automedicação
Uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia apontou que metade da população brasileira se automedica pelo menos uma vez por mês. De acordo com o estudo, as mulheres representam a maior porcentagem deste dado.
Segundo a médica geriatra, Daniela Lima, ninguém vai ao médico na primeira dor ou com uma gripe leve. Ela conta que existe um grande questionamento da área medica relacionado a propaganda de remédios, que diminui a busca dos profissionais de saúde pelos seus pacientes. “Eu acho sim que isso pode incentivar a automedicação”.
Sobre as consequências de se automedicar, a geriatra diz que pode haver efeitos colaterais leves, como também, mais graves. O uso de calmantes em idosos expõe a alterações na memória, além de outros problemas. “Qualquer produto que já tem medicação, tem efeito colateral”
A médica finaliza dizendo que é necessário ter uma lista de remédios que já foi discutida previamente entre médico e paciente e com qual frequência eles devem ser usados.
Com Rede Cultura