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Geral Organização criminosa

Nova fase da Quadro Negro prende suspeito de ser intermediário de operador financeiro

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5ª etapa da operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (29), em Curitiba. Quadro Negro investiga desvio de mais de R$ 20 milhões da Educação (Foto: Divulgação)

Uma pessoa foi presa na manhã desta sexta-feira (29), em Curitiba, na 5ª fase da Operação Quadro, que apura desvio de mais de R$ 20 milhões que deveriam ser usados na construção de escolas estaduais.

O alvo da prisão foi Pablo Augusto Granemann. De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), ele foi identificado ao longo das investigações como intermediário de Luiz Abi Antoun, um dos operadores financeiros da organização criminosa.

A prisão é temporária e foi efetuada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-PR. Também foi cumprido, na capital paranaense, um mandado de busca e apreensão.

As ordens judiciais foram expedidas pela 9ª Vara Criminal de Curitiba.

 

Beto Richa preso pela Quadro Negro

Na última etapa da Quadro Negro, deflagrada em 19 de março, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado. Ele está detido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense.

No dia da prisão, a defesa do tucano afirmou que a prisão não trazia qualquer fundamento e que era referente a fatos antigos, cujos esclarecimentos já foram feitos.

O ex-governador é apontado pelo MP-PR como chefe da organização criminosa e principal beneficiado com o esquema de recebimento de propinas pagas pelas empresas responsáveis pela execução das obras nas escolas estaduais.

Beto Richa, Luiz Abi Antoun e outras quatro pessoas são réus pela Quadro Negro. O tucano responde pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação.

Granemann foi citado na denúncia do MP-PR que, depois de aceita pela Justiça, transformou o ex-governador em réu. Porém, ele não foi denunciado e, portanto, não virou réu na investigação.

 

Com RPC Curitiba e G1 PR 

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