PMDB do contra faz “jogo de cena”

A candidatura pr oacute;pria agrave; Presid ecirc;ncia da Rep uacute;blica pelo PMDB foi defendida por governadores e presidentes de v aacute;rios diret oacute;rios nacionais do partido, em reuni atilde;o, no s aacute;bado (21), em Curitiba, que teve como principal efeito o lan ccedil;amento do nome do governador Roberto Requi atilde;o agrave; sucess atilde;o do presidente Lula. Mas os dirigentes peemedebistas presentes, entre eles o pr oacute;prio Requi atilde;o, admitiram que a tese tem poucas chances de vingar, e j aacute; discutem a quem ser aacute; dado o apoio. Tanto o PT quanto o PSDB t ecirc;m simpatizantes.
ldquo; Eacute; uma quest atilde;o a ser resolvida pela conven ccedil; atilde;o nacional, podemos ter candidatura pr oacute;pria, que eacute; desejado pelas bases, mas, se isso n atilde;o for poss iacute;vel, podemos compor com um candidato e um partido que some programaticamente conosco rdquo;, disse Requi atilde;o (PMDB), anfitri atilde;o do encontro dos dissidentes do partido.
Para ele, que declarou ser amigo do governador de S atilde;o Paulo, Jos eacute; Serra (PSDB), e disse considerar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), uma ldquo;pessoa extraordin aacute;ria rdquo;, o mais importante eacute; saber o que o PMDB tem a acrescentar ao ldquo;misto de mudan ccedil;as que foi o governo Lula rdquo;. ldquo;Preservar a sensibilidade social do Lula agrave; qual acrescentaremos o fim do predom iacute;nio do capital financeiro rdquo;, prop ocirc;s. No caso de n atilde;o ser aprovada a candidatura pr oacute;pria, o governador paranaense afirmou ter prefer ecirc;ncia por apoiar o PT. Na quinta-feira, Requi atilde;o recebeu a visita de Serra no Pal aacute;cio das Arauc aacute;rias. No mesmo dia, o l iacute;der do governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cl aacute;udio Romanelli (PMDB), em cerim ocirc;nia que reuniu o governador paulista e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). Os dois epis oacute;dios foram interpretados como uma demonstra ccedil; atilde;o da aproxima ccedil; atilde;o entre o PMDB de Requi atilde;o e o PSDB de Serra e de Richa – pr eacute;-candidato tucano ao Governo do Estado para 2010.
O encontro peemedebista de s aacute;bado tamb eacute;m foi visto como uma forma de marcar posi ccedil; atilde;o contra o acordo fechado pela c uacute;pula nacional do partido, que prev ecirc; o apoio do PMDB agrave; Dilma em troca da indica ccedil; atilde;o do candidato a vice na chapa da petista. O ex-governador de S atilde;o Paulo Orestes Qu eacute;rcia disse que h aacute; uma tend ecirc;ncia de se discutir a candidatura pr oacute;pria. No entanto, ele acredita que isso dificilmente acontecer aacute; porque n atilde;o existe ldquo;um candidato que se proponha e que some o partido rdquo;. Para Qu eacute;rcia, quem decide os rumos do PMDB ldquo;n atilde;o eacute; o grupo que est aacute; em Bras iacute;lia, que n atilde;o consultou a base rdquo;. O ex-governador afirmou que, caso n atilde;o seja poss iacute;vel construir a candidatura pr oacute;pria, defender aacute;, na conven ccedil; atilde;o, o apoio a Serra.
O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, n atilde;o levanta hip oacute;teses em rela ccedil; atilde;o a qual partido apoiar. ldquo;Nenhuma tese derruba a candidatura pr oacute;pria rdquo;, afirmou. ldquo;O partido que n atilde;o aspira chegar ao poder n atilde;o eacute; partido, eacute; congrega ccedil; atilde;o mariana. rdquo; Segundo o governador catarinense, a proposta fundamental que o PMDB precisa apresentar eacute; a da descentraliza ccedil; atilde;o. ldquo;Revogar o Brasil de Bras iacute;lia e instituir o Brasil dos Brasis, modificando o pacto federativo, colocando nova divis atilde;o do bolo tribut aacute;rio rdquo;, ressaltou. ldquo;Todos estamos conscientes de que primeiro temos que firmar essa tese rdquo;.