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Programa transforma o comércio de rua de Rondon

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Marechal C acirc;ndido Rondon foi uma das cinco cidades do Paran aacute; selecionadas para contar com o Programa de Desenvolvimento de Espa ccedil;os Comerciais, promovido pelo Sebrae e Sistema Fecom eacute;rcio Sesc Senac, em parceria com a Associa ccedil; atilde;o Comercial, Industrial e Agropecu aacute;ria (Acimacar), prefeitura e Sindicato Patronal do Com eacute;rcio Varejista (Sindicomar). O objetivo eacute; revitalizar o com eacute;rcio de rua e transformar a realidade das 60 empresas cadastradas na iniciativa, no munic iacute;pio.
O programa j aacute; est aacute; em andamento e uma pesquisa foi realizada com consumidores e empres aacute;rios para saber quais os principais anseios de cada p uacute;blico. Segundo o consultor do Sebrae de Cascavel, Osvaldo C eacute;sar Brotto, o resultado do levantamento ser aacute; divulgado no dia 1 ordm; de setembro, em evento com a presen ccedil;a do presidente da Fecom eacute;rcio, Darci Piana, e o gerente regional Oeste do Sebrae-PR, Orestes Hotz.
No entanto, o profissional j aacute; adianta alguns t oacute;picos da pesquisa agrave; reportagem de O Presente: ldquo;H aacute; alguns aspectos que aparecem na pesquisa, como o desejo do consumidor de ser bem atendido e a import acirc;ncia secund aacute;ria ao pre ccedil;o, gosta de praticidade no atendimento, facilidade de estacionamento, economia de tempo rdquo;, revela.
Questionado ent atilde;o se o empres aacute;rio que tiver o melhor atendimento conquista o cliente, Osvaldo diz que este eacute; o caminho. ldquo;O pre ccedil;o eacute; o mercado quem faz, n atilde;o tem como fazer muitas altera ccedil; otilde;es de um produto entre uma empresa e outra. O consumidor demonstrou na pesquisa que o importante eacute; o atendimento rdquo;, salienta.
Com base no resultado da opini atilde;o p uacute;blica ser aacute; elaborado o planejamento estrat eacute;gico para 2010, 2011 e 2012.

Programa
O Sebrae j aacute; trabalha com o Programa Varejo Mais, em que proporciona um trabalho dentro das empresas, como a gest atilde;o, visual e atendimento. J aacute; o Programa de Desenvolvimento de Espa ccedil;os Comerciais eacute; mais amplo, pois visa trabalhar com a ccedil; otilde;es estruturantes. ldquo;A ideia no futuro eacute; que se melhore o com eacute;rcio para ter um maior volume de pessoas frequentando a loja e que os consumidores passem a comprar mais, tendo mais op ccedil; otilde;es, em empresas mais organizadas e empres aacute;rios mais competitivos para trabalhar no varejo. O objetivo eacute; melhorar a competitividade da regi atilde;o que foi escolhida rdquo;, explica.

Motivados
De acordo com o profissional, os empres aacute;rios cadastrados no programa est atilde;o muito motivados com a iniciativa do Sebrae em Marechal Rondon. ldquo;Algumas empresas j aacute; est atilde;o se antecipando e adotando algumas medidas para melhorar o ambiente. Os participantes v atilde;o passar por capacita ccedil; otilde;es e treinamentos e vamos fazer diagn oacute;stico em todas as lojas participantes. Vamos apurar individualmente em cada empresa quais os itens fortes e o que t ecirc;m a melhorar no foco da gest atilde;o, estrutura visual e ambiente e atendimento rdquo;, detalha Osvaldo.

Aos 44 anos, se reinventar para conquistar mais clientes
Ser aacute; que eacute; poss iacute;vel trabalhar em um mesmo ramo de atividade profissional e, ap oacute;s anos, se reinventar e se motivar para continuar inovando? Para muitos a resposta pode ser n atilde;o. J aacute; para a empres aacute;ria rondonense Marli Port, s oacute;cia-propriet aacute;ria da Loja Catarinense, a resposta eacute; sim. Ela atua desde os 12 anos de idade no com eacute;rcio de roupas e acaba de remodelar toda a loja.
A obra e a informatiza ccedil; atilde;o trouxeram novo acirc;nimo para a rondonense e a s oacute;cia-propriet aacute;ria Trycia Port. As duas est atilde;o no comando da empresa que atua h aacute; 44 anos em Marechal C acirc;ndido Rondon e foi uma das primeiras lojas de roupa do munic iacute;pio.
O estabelecimento teve como primeiro propriet aacute;rio o casal Geraldo e Valli Fischer, pais de Marli. Inicialmente a loja funcionava na Avenida Marip aacute;, nas proximidades do local onde hoje est aacute; instalada a Bicicletaria L iacute;rio. Atualmente a empresa atende na Avenida Rio Grande do Sul.
O casal relembra que, na eacute;poca, as dificuldades eram muitas, especialmente para comprar os produtos que seriam revendidos na empresa. ldquo; Iacute;amos para S atilde;o Paulo comprar as roupas. Para isso, precis aacute;vamos ir at eacute; Cascavel para embarcar no ocirc;nibus, mas o trajeto at eacute; l aacute; n atilde;o tinha asfalto. Quando chovia, molhava dentro do carro rdquo;, conta.
Como s oacute; havia duas a tr ecirc;s lojas do ramo de vestu aacute;rio, as dificuldades eram superadas com as boas vendas. ldquo;Vend iacute;amos bem, tanto que t iacute;nhamos sete balconistas e muitas vezes trabalh aacute;vamos at eacute; tarde da noite para atender a todos rdquo;, afirma o casal.
Posteriormente a Loja Catarinense foi repassada para a filha do casal, Marlene, a qual foi propriet aacute;ria por cerca de dez anos. Em 22 de abril de 1996, Marli assumiu o comando do estabelecimento, o qual teve inserido na sociedade a rondonense Trycia Port, mais recentemente.
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Concorr ecirc;ncia
O setor de com eacute;rcio eacute; tido como um dos mais dif iacute;ceis para se manter, tendo em vista a grande concorr ecirc;ncia. N atilde;o eacute; dif iacute;cil encontrar lojas que em poucos anos j aacute; fecharam as portas. O segredo para se manter no mercado por mais de quatro d eacute;cadas? Marli Port diz que s atilde;o essencialmente dois: ter sempre novidades para agradar aos clientes e investir no atendimento. ldquo;O cliente eacute; muito exigente e por isso sempre precisamos buscar produtos – e que sejam de qualidade – em grandes centros para agrad aacute;-lo rdquo;, menciona.

Clientes antigos
A Loja Catarinense ainda possui clientes de 40 anos atr aacute;s que continuam comprando no estabelecimento. At eacute; por conta deste fato as empres aacute;rias optaram por n atilde;o mudar o nome do com eacute;rcio. ldquo;Sentimos que foi necess aacute;rio manter o nome porque temos clientes antigos que v atilde;o procurar sempre a gente. O nome eacute; uma refer ecirc;ncia rdquo;, apontam Marli e Trycia.
Com a remodela ccedil; atilde;o da loja e para que os clientes mais antigos n atilde;o pensem que a empresa fechou ou mudou de endere ccedil;o, manter o nome foi uma estrat eacute;gia.

Novidades
A Loja Catarinense sempre atuou no ramo de vestu aacute;rio, mas com a sociedade nova da empresa um novo acirc;nimo se instalou e est aacute; proporcionando investir em novidades para atrair mais clientes. ldquo;Dentre as novidades estamos trabalhando com ternos e vestu aacute;rio esporte chique, acess oacute;rios, bolsas e em breve novas marcas e lingerie. Enfim, ampliamos o leque de op ccedil; otilde;es na loja e queremos atingir o p uacute;blico desde jovem a senhoras rdquo;, mencionam as empres aacute;rias.

Programa Sebrae
A Loja Catarinense eacute; uma das que integram o Programa de Desenvolvimento de Espa ccedil;os Comerciais, promovido pelo Sebrae e Sistema Fecom eacute;rcio em parceria com a Acimacar, prefeitura e Sindicomar. Elas avaliam a import acirc;ncia da iniciativa em Marechal Rondon: ldquo; Eacute; muito importante porque ajuda para melhorar o aspecto envolvendo atendimento, gest atilde;o, enfim. Como cada dia eacute; mais dif iacute;cil se manter no mercado, precisamos de programas como este para ter um aux iacute;lio para administrar a empresa e conquistar clientes. O programa veio ao encontro com a nossa remodela ccedil; atilde;o rdquo;, declaram.

Expectativas
Trycia teve como primeiro emprego, aos 15 anos, o trabalho de vendedora. Em 2010 mais uma vez trabalhar aacute; no ramo de com eacute;rcio de vestu aacute;rio, agora como s oacute;cia-propriet aacute;ria da empresa. Ela tem uma expectativa animadora para este desafio em sua vida profissional. ldquo;O nosso objetivo eacute; agregar. A Marli conhece muito do ramo e agora queremos crescer juntas, tanto vendendo roupas e acess oacute;rios para as senhoras como para o p uacute;blico mais jovem, bem como para os homens rdquo;, concluem.

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