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Geral Fraudes virtuais

Saiba seis tipos de golpe aplicados na Black Friday e veja dicas de como evitá-los

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(Foto: Divulgação)

Em tempos de Black Friday, que acontece oficialmente nesta sexta-feira (29), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma pesquisa sobre as fraudes virtuais mais comuns e o que fazer para evitá-las. Veja quais são os seis principais tipos de golpes:

 

GOLPE DO WHATSAPP

Nesse tipo de golpe, os suspeitos descobrem o número do celular e o nome da vítima de quem pretendem clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações em mãos, eles tentam cadastrar o WhatsApp da vítima nos aparelhos deles. Depois de fraudar uma nova conta, os golpistas enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado.

COMO EVITAR: uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” (configurações/ajustes > conta > verificação em duas etapas). Desta forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app.

 

FALSO MOTOBOY

O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, o golpista informa que é necessário cortar o cartão ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede a senha, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações.

COMO EVITAR: nenhum banco pede o cartão de volta ou se oferece para retirá-lo. Se isso acontecer, já é sinal do golpe.

 

TROCA DE CARTÃO

Ao entregar a maquininha para digitar a senha, o suspeito se aproveita de alguma distração ou usa algum truque para desviar a atenção do comprador, que, sem perceber, digita a senha no campo de valor. Com isso, aparecem na tela os números digitados e não os asteriscos que deveriam aparecem no campo correto. Com isso, o suspeito consegue ter acesso à senha,

COMO EVITAR: fique atento ao seu cartão e sempre confira se realmente é o mesmo na hora da devolução. Lembre-se que o campo de senha mostra apenas asteriscos, nunca os números digitados.

 

GOLPE DA DUPLA OPERAÇÃO

Nesse caso, o suspeito finge que o cartão não passou na maquininha e alega um problema qualquer do aparelho. Em seguida, ele pega outra maquininha e cobra novamente o valor (o mesmo, ou maior). O truque só é percebido ao se conferir o extrato, que revela o prejuízo.

COMO EVITAR: baixe o app do seu banco ou de seu cartão e ligue a notificação a cada compra realizada. Antes de passar o cartão novamente, verifique se o valor da compra está correto. Também é importante pedir e conferir o recibo para verificar se a transação foi feita uma única vez.

 

GOLPE DA FALSA CENTRAL TELEFÔNICA

Nesse tipo de golpe, os suspeitos ligam dizendo que são da central antifraude do banco e pedem dados confidenciais. Em alguns casos, alguns suspeitos usam até gravações e menus, iguais aos dos bancos para aumentar a confiança da vítima. Com essas informações e a senha fornecida, os golpistas conseguem alterar os bloqueios de segurança utilizados pelo banco, e conseguem, inclusive, limpar a conta bancária alvo do golpe.

COMO EVITAR: o banco nunca liga pedindo dados pessoais dos clientes. Na dúvida, desligue o telefone e avise seu gerente, sempre usando outro aparelho caso o contato tenha sido por meio de uma ligação telefônica.

 

GOLPE DA FALSA PROMOÇÃO

A vítima recebe um e-mail ou mensagem com ofertas tentadoras e atrativas, com links que, na verdade, direcionam para um site falso. Acreditando se tratar de uma página confiável, o consumidor fornece dados sigilosos, como número de cartão e senhas. Com essas informações, o bandido realiza transações, burla bloqueios de segurança, desbloqueia cartões e confirma dados.

COMO EVITAR: sempre verifique se o endereço da página é o correto. Para garantir, não clique em links, digite o endereço no navegador. Além disso, nunca acesse links ou anexos de e-mails suspeitos e mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados.

 

Com G1

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