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The end – por Caio Gottlieb

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Foto: Divulgação

Atividade empresarial que exige lotação máxima de clientes para ser economicamente viável, os cinemas constituem um dos ramos mais atingidos pela pandemia.

Duramente impactados pelo longo período de completa paralisação do funcionamento dos shoppings centers, que concentram, ou concentravam, mais de 90% de suas operações no Brasil, os grupos que atuam no setor não estão conseguindo se recuperar dos incomensuráveis prejuízos acumulados.

Mesmo com o afrouxamento das restrições e a liberação de maior número de pessoas para assistir aos filmes, o retorno dos espectadores vem sendo extremamente tímido e é explicado pelo temor que muitos têm de permanecer aglomerados ao menos por duas horas em um ambiente fechado, lugar dos mais favoráveis para a disseminação do coronavírus, que ainda insiste em circular por aí.

A forte crise financeira que afeta, por exemplo, a Arcoplex, uma das maiores e mais tradicionais redes de exibição do país, acaba de chegar a Cascavel.

Para a imensa tristeza dos amantes locais da sétima arte que apreciam curtir as emoções de um ótimo roteiro projetado com todo o seu esplendor na tela grande, suas quatro salas no shopping JL fecharam as portas definitivamente.

Enfim, é mais um negócio que terá que se reinventar se quiser sobreviver em um mundo superpopuloso cada vez mais propício para a eclosão de doenças altamente contagiosas.

Não por acaso, aliás, um tema que já rendeu boas e proféticas obras de ficção.

 

Caio Gottlieb é jornalista, publicitário, fundador e sócio-proprietário da Caio Publicidade, agência de propaganda com mais de três décadas de atuação em Cascavel e no Oeste do Paraná. Blog: caiogottlieb.jor.br

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