Fale com a gente

Marechal Até sexta-feira

Acimacar consulta associados sobre horário especial do comércio para 2021/2022

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

Na dinâmica do comércio, mais do que as vendas do cotidiano, as datas comemorativas e eventos são uma grande vitrine para alavancar o movimento. Vitrines decoradas, promoções e atendimento especial são algumas das estratégias utilizadas para obter melhor aproveitamento das comemorações.

Nos tempos de pandemia, em que o movimento é tão desejado pelos empresários e, todavia, deve acontecer com cautela e cuidados, o comércio “faz das tripas coração” para conseguir vender mais e, ao mesmo tempo, garantir segurança aos consumidores, respeitando as medidas de prevenção ao coronavírus.

Em Marechal Cândido Rondon, uma das táticas para impulsionar as vendas está sendo trabalhada no momento: a organização dos horários especiais de atendimento para os anos de 2021 e 2022 em função de datas comemorativas. A definição dos horários se dá entre a negociação dos sindicatos do Comércio Varejista de Marechal Rondon (Sindicomar) e dos Trabalhadores de Toledo e Região (Sindeto). A Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon (Acimacar), por sua vez, fornece uma sugestão a esse cronograma.

“A Acimacar está realizando uma pesquisa junto aos empresários associados com uma sugestão de horários para os anos 2021 e 2022. Assim que tivermos o retorno das pesquisas, a associação copila esses dados e encaminha ao Sindicomar, que negocia com o Sindeto. Quem define a liberação dos horários é a negociação entre os sindicatos; a Associação Comercial encaminha uma sugestão da classe empresarial”, explica ao O Presente a vice-presidente do Comércio da Acimacar, Geovana Krause.

Segundo ela, os horários especiais serão definidos para o período entre junho de 2021 e junho de 2022. “Até dia 16 de abril a Acimacar realiza a pesquisa. É importante que o empresário participe, se pronuncie e coloque sua sugestão para, assim, conseguirmos atender aos anseios do empresariado”, destaca, emendando que a pesquisa foi enviada por e-mail aos associados e publicada no grupo do conselho consultivo da associação.

Vice-presidente do Comércio da Acimacar, Geovana Krause: “O comércio local tem interesse em ter um horário estendido, porque, não fazendo isso, sabemos que cidades vizinhas fazem e o consumidor pode se deslocar para lá” (Foto: Arquivo/OP)

 

DATAS COM MAIOR DEMANDA

Os horários especiais, ressalta Geovana, são liberações para que haja o funcionamento estendido do comércio em datas específicas. “No comércio varejista há algumas datas com uma demanda maior de clientes. Com o horário ampliado de atendimento, as vendas aumentam e o consumidor consegue realizar as suas compras”, sintetiza.

Além das datas comemorativas, a vice-presidente do Comércio frisa que Marechal Rondon já possui um dia específico por mês para atender de modo prolongado. “No segundo sábado do mês o comércio trabalha até as 16 horas. Trata-se de um acordo que temos há muitos anos. É uma conquista do comércio rondonense e facilita para que o consumidor tenha esse horário a mais”, enaltece, emendando: “A pessoa que trabalha e tem pouco tempo já sabe que o segundo sábado do mês à tarde pode ser usado para realizar as suas compras com calma e tranquilidade”.

 

FERIADOS

Na organização, são sugeridos horários especiais envolvendo as datas de Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Finados e Natal. “Algumas datas pegam mais categorias de comércio e do que outras. Então, quando elaboramos a sugestão de horários para o sindicato, colocamos todos os horários e contemplamos os vários ramos de comércio associados à Acimacar”, pontua.

Independente do ramo, Geovana diz que é essencial que o comerciante responda ao questionário. “Se sou uma floricultura, por exemplo, para mim é interessante que, na véspera de Finados, tenhamos um atendimento diferenciado. Diante disso, a associação sugere esse horário. Para empresas de confecção, por outro lado, não há interesse no horário de Finados. Na sugestão enviada ao sindicato constam todos os horários e cada atividade trabalha dentro da sua especificidade”, expõe.

 

ACORDO TRABALHISTA

A vice-presidente do Comércio comenta que através da negociação entre os sindicatos acontece um acordo trabalhista que permite a abertura das atividades comerciais. “Se eu tenho alvará para funcionar sábado até meio-dia e com a lei trabalhista de 44 horas, caso eu abra fora disso sem um acordo eu posso ser autuada mediante fiscalização. Com a liberação dos sindicatos, o comércio é livre para trabalhar, porque há uma lei que libera o funcionamento, sem existir autuação”, afirma, acrescentando que, por esse motivo, a sugestão de horários é bastante ampla, visando mais oportunidades.

Caso um acordo não aconteça, pontua Geovana, e o empresário queira trabalhar em horários diferentes, ele precisa fazer o acordo particular da empresa com o sindicato. “Essa negociação tende a ser bem mais dificultosa”, expõe.

 

DIREITO DO EMPREGADO

A abertura especial dos estabelecimentos ocorre em conformidade às leis trabalhistas, assim como acordado. “O empresário compensa os horários, como normalmente os sindicatos entram em acordo, ou fica como horas extras de direito do empregado. O empregador, em seu papel, tem que cumprir com toda a legislação trabalhista. Existindo essa liberação, o empresário está livre para trabalhar ou não no atendimento prolongado, conforme achar que convenha”, assegura.

 

PRIVILÉGIO PARA COMÉRCIO E CONSUMIDOR

A definição dos horários, contudo, não significa que os empresários são obrigados a abrir seus estabelecimentos. “Não é porque tem a liberação que todos têm a necessidade de abrir. É algo facultativo, depende do interesse do empresário trabalhar nesses horários estendidos”, salienta a empresária.

Segundo ela, a questão é que o consumidor é antenado e sabe quando outras cidades estão com o comércio aberto. “O comércio local tem interesse em ter um horário estendido, porque, não fazendo isso, sabemos que cidades vizinhas fazem e o consumidor pode se deslocar para lá. Hoje a economia é muito globalizada, o consumidor tem a informação na ‘palma da mão’, sabe onde funciona e onde o comércio está fechado. É importante que Marechal Rondon ofereça os horários especiais”, entende.

Por meio dos horários estendidos, menciona Geovana, tanto comércio quanto consumidor são privilegiados. “A gente evita que o consumidor precise se deslocar e favorecemos a economia rondonense”, enaltece.

 

COLETIVO

Pensando na facilidade com que o deslocamento para compras em outras cidades acontece, a vice-presidente do Comércio afirma que, ao responder a pesquisa, é preciso pensar no coletivo. “Se eu, como empresa, não tenho interesse em abrir no horário estendido, tenho que ter consciência de que esse consumidor pode procurar outro município e comprar por lá. É preciso pensar que, mesmo que eu não abra, quem tem interesse tenha essa oportunidade”, salienta.

Marechal Rondon, de acordo com Geovana, é um polo para as cidades próximas e tudo isso deve ser lembrado ao elaborar essa sugestão de horários. “Talvez para o meu ramo não seja interessante abrir em determinado horário, mas para outros pode ser muito vantajoso. Pedimos que o empresário leve isso em consideração e que pense no crescimento da cidade, na facilidade para o cliente e no potencial atrativo que isso representa para o comércio de Marechal Rondon”, finaliza.

 

CONSELHO CONSULTIVO

Geovana reforça aos associados que a Acimacar possui um grupo consultivo no WhatsApp. “É um meio de comunicação direto entre associação e o setor do comércio”, expõe.

Quem tiver interesse em participar, informa ela, basta avisar na Acimacar que será adicionado ao grupo. “As informações relacionadas diretamente ao comércio são repostadas ali para que cheguem de forma mais rápida ao associado”, enfatiza.

 

O Presente

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente