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Marechal Cuidado suplementar

Adesões a planos de saúde aumentam em Marechal Rondon

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(Foto: Sandro Mesquita/OP)

A crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) atingiu grande parte da população e como efeito colateral houve demissões, redução de salários e a consequente diminuição da renda familiar em todo o Brasil.

Para tentar reequilibrar o orçamento, muitos beneficiários de planos particulares de saúde foram forçados a cancelar o serviço, uma das despesas de maior peso no orçamento de muitas famílias.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), entre abril e julho deste ano cerca de 250 mil beneficiários deixaram os planos de saúde médico-hospitalares, queda de 0,5%. No Paraná, no mesmo período, em torno de 8,1 mil usuários cancelaram os planos de saúde.

Entretanto, os números do mês de julho voltaram a animar o setor, apresentaram saldo positivo de 35.558 beneficiários, entre adesões e cancelamentos. O segmento possui atualmente 46.758.762 beneficiários, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Entre abril e julho deste ano, cerca de oito mil usuários cancelaram planos de saúde no Paraná; em Marechal Rondon efeito foi inverso: números de beneficiários aumentou (Foto: Sandro Mesquita/OP)

 

UNINDO ESFORÇOS

Esse indicativo positivo de estabilização é perceptível nas duas principais operadoras de planos de saúde de Marechal Cândido Rondon.

Conforme o gerente comercial do Sempre Vida, Neto Mendes, de janeiro a agosto deste ano as adesões aos planos do grupo aumentaram 8%, mesmo em meio às turbulências econômicas causadas pela crise sanitária. “Isso graças aos atuais e novos parceiros que acreditam em nosso produto”, ressalta.

Mendes conta que além dos planos empresariais já existentes, e que se mantiveram durante a pandemia, as parcerias com associações e sindicatos também foram fundamentais para o bom desempenho da empresa. “Assim como as pessoas físicas que optam em contratar o Sempre Vida”, destaca.

O gerente comercial explica que foi necessário negociar com empresas que apresentaram dificuldades financeiras para efetuar o pagamento do plano, por conta da pandemia. “Renegociamos prazos maiores para elas, mas não teve muitos casos, e cancelamentos de empresas foram poucos”, revela.

Segundo ele, é possível também fazer adequações nos planos, tanto pessoa física, quanto jurídica, para se ajustar às necessidades dos clientes. Por exemplo, mudar de apartamento para enfermaria ou reduzir o número de dependentes. “Podemos diminuir o plano ou optar por quais membros da família ficarão, isso para fazer a mensalidade encaixar no bolso do beneficiário”, informa.

Gerente comercial da operadora de plano de saúde Sempre Vida, Neto Mendes: “São momentos difíceis, a gente entende, mas as pessoas não querem abrir mão do plano de saúde” (Foto: Sandro Mesquita/OP)

 

ECONOMIA REGIONAL

De acordo com o gerente de marketing do Sempre Vida, Eduardo Neuberger, há um grande esforço por parte de muitas pessoas para manter o plano, cientes de que a saúde é imprevisível e que não possuir assistência pode acarretar em despesas elevadas se porventura a enfermidade for tratada na rede particular. “A lógica do mercado diz que é muito mais em conta a pessoa arcar com um custo fixo de um serviço garantido por um órgão e que vai te dar toda a sustentação num eventual tratamento que surja”, pontua.

Neuberger acredita que o principal motivo para o crescimento do número de beneficiários, mesmo com todas as dificuldades financeiras provocadas pela pandemia, é o fato de a economia regional ser impulsionada principalmente pelo bom desempenho do agronegócio. “Temos toda uma cadeia que acaba se autossustentando nesse cenário diferente”, destaca Neuberger.

Gerente de marketing do Sempre Vida, Eduardo Neuberger: “O principal motivo para o crescimento do número de beneficiários é o fato de a economia regional ser impulsionada principalmente pelo bom desempenho do agronegócio” (Foto: Sandro Mesquita/OP)

 

FORTALECIMENTO

Conforme o coordenador de Núcleo de Operações de Mercado da Unimed Costa Oeste, Paulo Cesar Moreira, a pandemia foi um fator decisivo para novas adesões aos planos de saúde ao sistema.

Ele afirma que a saúde das famílias e dos colaboradores esteve entre as prioridades dos novos beneficiários que escolheram a Unimed pela segurança que ela oferece. “Além da ampla rede de atendimento, o Hospital Geral Unimed, localizado em Toledo, se consolidou como um importante ponto de referência ao atender os casos suspeitos e confirmados de Covid-19, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade e segurança preconizados pelas autoridades em saúde”, enaltece.

Moreira menciona que houve acréscimo no número de beneficiários em decorrência da pandemia. “O anseio por um atendimento rápido, especializado e seguro fez muitas pessoas optarem pelo plano de saúde”, avalia.

Para o coordenador, os desafios impostos pela pandemia fortaleceram o relacionamento com os beneficiários da operadora. “Colocamos em prática possibilidades diferenciadas de pagamento, como o parcelamento e a prorrogação de prazos. Também flexibilizamos as políticas de reajuste”, expõe.

Segundo Moreira, a demanda pelo plano de saúde cresce à medida que a economia reage. “Por isso, continuamos com uma projeção positiva para o próximo ano, pois sabemos que ter acesso a um atendimento em saúde com qualidade está entre as prioridades da população. E elas conseguem atender a essa necessidade à medida que voltam a incrementar suas rendas”, salienta.

 

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