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Alunos do Martin Luther estão em 1º lugar no Desafio Nacional Acadêmico

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Educadora educacional Idulce Ahlert e os alunos participantes do Desafio Nacional Acadêmico (DNA): trabalho em equipe possibilita bom desempenho da equipe

Um encontro marcado para milhares de mentes brilhantes. Assim pode ser definido o DNA – Desafio Nacional Acadêmico, considerado o maior desafio de conhecimento realizado pela internet.

Fundamentado na filosofia pedagógica WebQuest, o DNA é uma oportunidade para os participantes ampliarem seus conhecimentos, ao mesmo tempo em que desenvolvem a criatividade, a noção de liderança, o trabalho em equipe, a tomada de decisão e o espírito empreendedor. Somado a isso, eles podem fazer novas amizades e conhecer pessoas do Brasil inteiro.

Quem sabe muito sobre isso são os alunos do Colégio Evangélico Martin Luther, de Marechal Cândido Rondon. Os estudantes do 2º e 3º anos do Ensino Médio realizaram, no último fim de semana, a primeira fase do DNA.

Ao todo, 17 alunos participaram do desafio, no entanto, a equipe oficial era composta apenas por cinco estudantes, os demais compuseram o grupo de apoio para a resolução das questões.

Segundo os integrantes da equipe, a primeira fase do desafio foi composta por 110 questões, com o tempo máximo de 36 horas para serem respondidas. As questões foram de conhecimentos gerais e os alunos puderam utilizar diversos recursos, tais como a internet, para auxiliar na pesquisa e obtenção da resposta.

 

Como funciona

O desafio virtual possui quatro tarefas extras surpresas, 110 desafios mais um enigma final. Os 110 desafios são divididos em 11 áreas de conhecimento, sendo elas: meio ambiente, música, curiosidades, atualidades, idiomas, história, tecnologia, esportes, raciocínio lógico, Direito e um tema surpresa. A equipe que concluir o maior número de tarefas extras, solucionar o máximo de desafios e desvendar o enigma final dentro do prazo estabelecido no manual do participante será a campeã. “O desafio teve início às 09 horas de sábado (20) e seguiu até as 21 horas de domingo (21), entretanto, conseguimos concluir e finalizar todas as questões em menos de nove horas”, conta o estudante André Yoshio Werner, de 16 anos.

Desta forma, conforme ele, sobrou tempo para distração e um maior entrosamento entre os integrantes da equipe. “Isso também colaborou para a diminuição do estresse durante a realização do desafio”, relata.

 

Preparação

Para Matheus Werner, 16 anos, estudante do 3º ano, que fez sua terceira participação no DNA este ano, a preparação exigiu além de dedicação uma noite bem dormida para conseguir enfrentar as 110 questões que estavam por vir no dia seguinte. “Como alguns outros alunos também já haviam participado outras vezes, estávamos cientes do que teríamos que fazer”, declara.

Na opinião de Matheus, este ano as questões estavam relativamente fáceis se comparadas ao ano anterior. Na classificação parcial, a equipe do colégio rondonense está em 1º lugar, junto com outros colégios do Brasil. Após a segunda fase do desafio, que é decifrar um enigma, a pontuação será contabilizada e o resultado final divulgado. “Estamos confiantes. Somos uma equipe muito bem elaborada e temos capacidade de continuar em 1º lugar”, afirma o estudante.

 

Trabalho em equipe

Serão várias etapas, enigmas quase impossíveis e milhares de equipes participando simultaneamente. A cada etapa os desafios se tornam mais difíceis, exigindo cada vez mais a capacidade de trabalho em equipe e a criatividade dos participantes. “Quando se tem um grupo com mais de dez pessoas, todos trabalharem juntos ao mesmo tempo se torna complicado, então criamos minigrupos dentro da própria equipe, e isso funcionou”, expõem os estudantes.

 

Experiências

No DNA, além de ganharem uma experiência única que levarão para toda a vida, troféus e certificados de conclusão, os participantes ainda receberão prêmios de sua escolha. Mas, para os estudantes, além de tudo isso, o que se leva do DNA são novas amizades e o desenvolvimento de algumas competências, como liderança e trabalho em grupo. “O DNA traz essa oportunidade, porque, na maioria das vezes, é preciso interagir com alunos de outras turmas e assim cria-se um vínculo social e um maior entrosamento”, destacam.

 

Papel da escola

Idulce Ahlert, educadora educacional que está acompanhando os alunos ao longo do DNA, entende ser de suma importância a escola dar a condição dos estudantes trabalharem competências e habilidades de formas e níveis diferenciados. “A integração por si só eles acabam fazendo, porém, nós, enquanto escola, precisamos colocar em prática as habilidades destes alunos e fortalecê-las, este é o principal desafio”, conclui.

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