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Marechal Cerca de 60% concluído

Anel viário deve ficar pronto até o fim do ano

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Foto: Joni Lang/OP

Com investimento de R$ 3,5 milhões e trabalhos iniciados no mês de julho, a reconstrução do Contorno Sul de Marechal Cândido Rondon, mais conhecido como Anel Viário, deve ficar pronta em 60 dias, segundo informa o secretário municipal de Coordenação e Planejamento, Reinar Seyboth. Ele estima que 50% do valor já foi aplicado na obra, contudo o trecho que já sofreu intervenção varia de 60% a 65% do total.

A recuperação do Anel Viário era um pedido de mais de 20 anos da sociedade rondonense para tirar os caminhões “carga pesada” do centro da cidade.

“A obra foi dividida em três etapas, sendo o primeiro trecho do trevo de acesso ao distrito de Margarida até o acesso ao Loteamento Ben-te-vi, perto do Bairro Ana Paula, cujo percurso está recuperado. Foram executadas galerias de água pluvial bem como a limpeza de todas as laterais na parte debaixo do Contorno Sul”, explica Seyboth.

Terminada a pavimentação da primeira subida, que corresponde ao primeiro trecho, a empresa responsável passou para a execução do terceiro trajeto, da Realize Materiais de Construção até a chácara da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), na Rua Helmuth Priesnitz, onde o pavimento já foi recomposto. “Agora tem um trecho que recebeu bastante intervenção com limpeza e execução de mais galerias e colocação da base, além do início da colocação da capa asfáltica. Este trabalho está adiantado, então eu acredito que este segundo trecho deve ser concluído no período de 30 a 60 dias. Entendo que a obra estará praticamente concluída até o fim do ano”, enaltece o secretário.

 

POSSÍVEL ADITIVO

Ele destaca que outra ação importante que está sendo aditada ao convênio é a execução do trevo de acesso ao Loteamento Ben-te-vi justamente porque outra licitação já ocorreu para pavimentar o trecho de 200 metros na Avenida Írio Jacob Welp para concluir efetivamente a avenida e ampliar o fluxo de veículos naquela região.

“Mas, para isso a gente necessita da região totalmente delimitada pelo pavimento e por uma sinalização para haver acesso da Avenida Írio Welp em direção aos loteamentos Ben-te-vi e Flórida e do acesso ao Contorno Sul inclusive para não existir grandes entroncamentos, o que possibilitaria graves acidentes”, ressalta.

Seyboth avalia que embora o convênio entre Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e prefeitura contemple 3,6 mil metros de execução e o recurso de R$ 3,5 milhões na área específica do Anel Viário, o percurso total com interferências tende a se aproximar de seis quilômetros ao levar em conta os trechos da Rua Helmuth Priesnitz e da Avenida Írio Welp. A obra do Anel Viário foi possibilitada por meio da interferência do então deputado Elio Rusch.

“Estamos trabalhando no projeto para fazer a adição, porque não é possível mexer no convênio celebrado com o Estado, cujos valores definidos eram em torno de R$ 3,5 milhões do Estado e R$ 500 mil da prefeitura. Caso ocorra, o aditivo será firmado entre prefeitura e empresa por serem recursos inteiramente do município”, comenta.

Outra questão é que após a liberação do trânsito no Anel Viário haverá investimentos na reforma da pavimentação da malha viária da Rua Minas Gerais.

 

LIBERAÇÃO

O chefe da pasta diz que o segundo trecho do Anel Viário deve ser liberado ao tráfego de caminhões de 30 a 60 dias, o que, segundo ele, vai contribuir para desafogar o trânsito da Rua Minas Gerais e do centro da cidade. “Assim que colocarem a base e a capa asfáltica no trecho que vem da Rua Helmuth Priesnitz até a descida do Anel Viário, aí sim teremos o percurso todo pavimentado. Depois virão os acabamentos finais, a exemplo de sinalização, eventual plantio de grama para a obra ser de fato concluída”, frisa.

De acordo com Seyboth, a sinalização será colocada no momento em que o pavimento do Anel Viário estiver 100% recomposto. “Será necessário fazer uma campanha educativa para que a população tenha conhecimento de quais trajetos precisam ser respeitados para não haver acidentes. Neste momento estamos com aproximadamente 50% do Anel Viário pronto na parte de aplicação dos recursos financeiros, contudo na parte de execução acredito que já tenhamos de 60% a 65% da obra concluída”, salienta.

 

MELHORA SIGNIFICATIVA

Proprietário da Leomar Pneus e Borracharia, empresa situada bem em frente ao trevo do Anel Viário, Leomar Sanders declarou ao O Presente que com o trajeto já finalizado foi observada uma melhora de 80% no tocante à segurança no trânsito. “A gente percebe que falta colocar sinalização na região, mas isto vai ocorrer quando a obra for concluída, mesmo assim já estou contente e quando finalizar tudo vai ficar 100% melhor”, menciona, acrescentando: “Os motoristas já trafegam em menor velocidade, falta apenas as pessoas ficarem atentas ao formato do trevo e depois de pronto obedecer a sinalização e a ordem de preferência, principalmente de quem trafega em direção a Margarida”.

Conforme o empresário, o movimento na sua empresa já melhorou e a expectativa é de que seja registrado aumento de cerca de 50% na clientela a partir do término e da entrega da obra. “Essa recuperação era necessária há tempo. Quando tudo finalizar vai ficar ótimo”, enfatiza.

 

SEGURANÇA E APRENDIZADO

A diretora da Escola Municipal Jean Piaget, professora Anelise Weirich Verona, define a execução da obra como uma importante conquista à comunidade escolar e aos rondonenses. “Há muitos anos nós, como escola, lidamos com esta questão de tráfego de caminhões pela Rua Minas Gerais. Então, com a recuperação do Anel Viário e da possibilidade do tráfego de veículos pesados voltar a ser feito naquele trecho, desviando do centro da cidade, a nossa expectativa é de começar o ano letivo com menos fluxo de caminhões, o que vai melhorar para os pais trazerem seus filhos e para as crianças atravessarem a passarela com segurança”, evidencia.

Anelise entende que o desvio do tráfego de caminhões “carga pesada” que hoje cortam a Rua Minais Gerais para passar pelo Anel Viário vai facilitar também na questão do processo de ensino e aprendizagem no educandário. “A poluição sonora é forte devido ao fluxo de caminhões. É claro que haverá caminhões passando nas imediações a escola no ano que vem, o fluxo será menor, apenas para entrega de produtos em estabelecimentos, o que é algo necessário e que faz girar a economia do município. Todavia, os altos ruídos que hoje dificultam a transmissão do conhecimento aos alunos vão diminuir consideravelmente. Esta preocupação da administração municipal é importante, tanto que depois haverá a obra do Contorno Oeste. A nossa previsão é de que o ano letivo inicie com este trânsito pesado já desafogado”, reforça.

 

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