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Marechal Despertando talentos

Banda Marcial do Colégio Rui Barbosa celebra 17 anos nesta sexta-feira

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(Foto: Divulgação)

Com o objetivo de motivar os estudantes para a música, possibilitando um desenvolvimento psicomotor, psicossocial e sociocultural, além de noções básicas de comportamento, postura e iniciação musical, foi fundada em 1º de abril de 2005 a Banda Marcial do Colégio Luterano Rui Barbosa, de Marechal Cândido Rondon. Diferente das tradicionais fanfarras que já existiam, a Banda Marcial RB incrementou as diversas apresentações e desfiles na região Oeste. Neste ano de 2022, o programa celebra 17 anos de trabalhos ininterruptos e coleciona grandes conquistas.

Conforme os registros do educandário, cerca de mil alunos já participaram da Banda Marcial e foram impactados por este programa. Atualmente, integram o projeto cerca de 60 alunos, divididos em comissão de frente, corpo coreográfico, mór de comando e um corpo musical com diversidade de 11 instrumentos. A partir de 2017, o programa passou a ser social e, desta maneira, a atender alunos de outras escolas. Para participar da Banda Marcial é necessário ser estudante e ter a idade entre oito e 17 anos. Mais informações podem ser solicitadas na secretaria do educandário.

O diretor da instituição de ensino, pastor Cleudimar Robeson Wulff, afirma que o projeto é uma marca registrada do Rui Barbosa. “Quando se fala em Banda Marcial vem à mente o Rui Barbosa. É um projeto que se consolidou em nosso meio. Ele veio para ficar. Mas, além disso, é claro, e principalmente, vemos o projeto da banda como uma grande oportunidade para as crianças e adolescentes descobrirem um mundo novo, repleto de oportunidades. O projeto dá acesso a uma, entre tantas outras portas que nos levam ao fantástico mundo da música”, reflete.

Diretor do Rui Barbosa, Cleudimar Wulff: “O projeto dá acesso a uma, entre tantas outras portas que nos levam ao fantástico mundo da música” (Foto: Divulgação)

O começo

Conforme explica o responsável pelo projeto, professor e maestro Ewerton Alves dos Santos, a banda teve início com ele e um colega. “Eu morava em São Paulo e fui convidado por um amigo meu, o Silvio Marcucci, para vir para Marechal e divulgar o projeto para a direção do Rui Barbosa. Nós fomos muito bem recebidos. O diretor da época era o professor Neander Kloss e ele gostou muito do projeto, pois era algo inovador e diferente. A banda ganhou apoio junto à mantenedora, alunos e familiares e com o apoio de todos iniciamos os trabalhos”, recorda.

O professor relembra que, no início, a escola precisou de um investimento financeiro intenso. “Os instrumentos musicais possuem um valor considerável, mas todos acreditaram na importância do projeto e, desta maneira, fomos recebendo incentivos. Logo após a aquisição dos instrumentos, fomos agraciados com as vestimentas específicas da banda e logo começamos a colecionar apresentações”, expõe.

Responsável pelo projeto, professor e maestro Ewerton Alves dos Santos: “A maior conquista é ver a felicidade dos alunos quando se apresentam e mostram aquilo que aprendem” (Foto: Divulgação)

 

Fanfarra ou Banda Marcial

Segundo explica o professor Ewerton, a principal diferença destes projetos está no estilo dos instrumentos musicais. “As fanfarras utilizam apenas os instrumentos de percussão, como caixas, bumbos e pratos. Já a banda marcial introduz instrumentos melódicos, como trompete, trombone, flugelhorn, bombardino e tuba. Isso enrique as apresentações”, enaltece.

Ewerton diz que a Banda Marcial RB sempre teve o objetivo de ser um diferencial nos desfiles de 07 de setembro. “Porém, hoje colecionamos diversas formas e maneiras de nos apresentar. Inclusive, já realizamos quatro concertos musicais em parceria com a Banda Marcial de Nova Santa Rosa”, menciona.

Projeto de vida

Inúmeras pesquisas e estudos apontam a importância e os benefícios da música na vida das crianças. O professor Ewerton lembra que muitos alunos participaram da banda e depois seguiram carreira na área da música. “Quando refletimos sobre os benefícios da banda pensamos no desenvolvimento da coordenação motora e na valorização da arte, mas a prática nos mostra que o programa vai muito além. Temos exemplos de egressos que seguiram carreira musical e até fizeram faculdade de música. É por isso que eu sempre digo que projetos de vida têm início com o nosso programa”, afirma.

Conquistas

Decorridos 17 anos de fundação do projeto, a Banda Marcial do Rui Barbosa continua sendo uma das poucas na região Oeste. “No ano seguinte do início dos nossos trabalhos em Marechal iniciamos um projeto semelhante em Nova Santa Rosa. Pelo conhecimento que temos, na nossa região, são apenas estas duas bandas marciais”, declara o maestro.

Ewerton destaca as grandes conquistas da Banda Marcial. “Para nós, a maior conquista é ver a felicidade dos alunos quando eles se apresentam e podem mostrar aquilo que estão aprendendo. Tenho lembranças muitos memoráveis de apresentações que fizemos em São Paulo Capital, em Curitiba e também em diversas atividades da nossa região”, aponta.

O professor relata que outra grande conquista diz respeito à grande família que a banda se tornou. “É muito bonito de ver que os egressos continuam fiéis à banda. Sempre temos ex-alunos participando das apresentações e atividades. Temos um bom grupo de veteranos que sempre estão com a gente e isso é muito bonito de se ver. São amizades que permanecem para a vida”, salienta.

Para o diretor Cleudimar, além das conquistas alcançadas, muito ainda está por vir. “E o que tornou e torna tudo isso possível são as pessoas que por este projeto já passaram e que nele hoje estão. O maestro Ewerton tem feito um maravilhoso trabalho, mas ele sozinho, sem as pessoas, as crianças e adolescentes, os pais dos alunos, os funcionários do colégio, nada disso seria possível. O projeto se faz a muitas mãos e é por isso que ele tem sido uma grande bênção desde o seu início”, ressalta.

Cerca de mil alunos já participaram da Banda Marcial. Atualmente, integram o projeto cerca de 60 estudantes (Foto: Divulgação)

 

Expectativas para o futuro

Nestes dois anos de pandemia, a Banda Marcial RB continuou com os ensaios, entretanto, as apresentações fizeram muita falta. “Estamos confiantes de que neste ano teremos mais possibilidades de apresentações, pois elas trazem uma motivação especial para os alunos”, observa Ewerton.

“Nesta sexta-feira, dia 1º de abril, é um dia de muita gratidão para nós. Só temos que agradecer por todo o apoio que recebemos da escola, pela confiança das famílias e por todos que prestigiam e torcem pelo sucesso das nossas apresentações. Que o nosso lema ‘Uma banda, um som’ ecoe por muito tempo em nosso meio”, anseia.

O diretor ressalta a importância que a música tem no Rui Barbosa. “Quando você tem a possibilidade de ter contato ou interação com a música, não desperdice, pois ela poderá lhe abrir grandes portas. Mas não apenas isso, pois ela também promoverá uma enorme transformação em sua vida”, opina. Cleudimar acrescenta que além da Banda Marcial, o Rui Barbosa possui outros projetos musicais.

“A música é uma das prioridades da nossa escola. Possuímos diversas atividades que têm auxiliado de diferentes formas a muitas crianças e adolescentes, seja em relação a melhorarem o seu desempenho escolar, seus relacionamentos, sua concentração, entre tantas outras coisas que a música promove em nossa vida”, finaliza.

 

Com assessoria

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