Fale com a gente

Marechal À espera da resposta da defesa

Caso Edna Storari pode ir a júri popular, afirma promotor

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

O andamento do julgamento do caso da empresária rondonense Edna Storari – supostamente morta, conforme apontaram as investigações – depende da apresentação de resposta à denúncia de Luiz Carlos Mendes Rissato, esposo da vítima, que está preso e é tido como o principal suspeito de ser o autor do feminicídio.

“Em resumo, as defesas, à exceção de uma, já apresentaram as respectivas respostas e o processo caminha rapidamente para a audiência de instrução”, declarou ao O Presente o promotor da 2ª Promotoria de Justiça (Promotoria Criminal), Caio Di Rienzo.

Luiz Rissato e os filhos dele – Guilherme e Amabile – foram denunciados pelo homicídio de Edna, esposa de Luiz; por ocultação de cadáver; e também por fraude processual, ou seja, atos visando manipular provas a fim de se escusar da responsabilização. “O Luan, que seria o namorado ou companheiro da Amabile, foi denunciado por fraude processual”, menciona o promotor.

Recentemente, houve mudança nos advogados que defendem os réus. Clique aqui e confira a matéria com os detalhes. 

 

Audiência de instrução e julgamento

Sem precisar exatamente, o promotor considera que a resposta da defesa de Luiz não deve demorar mais de um mês para ser apresentada. “Assim que o Luiz, o quarto e último, oferecer a resposta à denúncia, o juiz vai fazer a audiência de instrução e julgamento. Haverá uma audiência no fórum de Marechal Rondon em que as testemunhas do Ministério Público serão ouvidas, bem como as testemunhas arroladas pelas defesas dos quatro, e serão feitos os interrogatórios dos denunciados. Aí o juiz abre para o Ministério Público oferecer as alegações finais, as defesas oferecem as alegações finais e o juiz profere uma decisão”, menciona.

 

Júri popular

Segundo ele, “se o juiz acatar as alegações e as considerações do Ministério Público, os quatro irão a júri popular”.

Questionado se o júri acontecerá em Marechal Rondon, Di Rienzo afirma que sim. “Ele, por regra, seria realizado aqui. Há um instituto chamado de desaforamento (como aconteceu no caso da Boate Kiss), em que a defesa pede que o júri seja realizado fora da comarca, alegando possível comprometimento dos jurados, mas não será o caso daqui”, esclarece.

 

Indícios e prova de materialidade

A denúncia foi oferecida há cerca de um mês, no dia 14 de dezembro de 2021, e dois dias depois foi recebida pelo Ministério Público. “O Ministério Público, com base na excelente investigação conduzida pelo delegado de polícia de Marechal Rondon, doutor Rodrigo (Baptista dos Santos), entendeu que havia provas mais do que suficientes para a responsabilização dos acusados. A denúncia foi oferecida no dia 14 e no dia 16 de dezembro, rapidamente, o juízo criminal de Marechal Cândido Rondon recebeu a denúncia. Ou seja, viu que havia indícios e prova da materialidade que o crime existiu e que havia indícios suficientes da autoria de quatro personagens”, expõe Caio.

 

O Presente

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente