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Marechal Educação

Colégio Martin Luther adota aulas virtuais

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Aluna Fernanda Tierling Nied realiza suas atividades escolares em casa por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem: novo modelo de ensino (Foto: Divulgação)

Após vários dias de aulas suspensas e sem expectativa de retorno, o setor educacional busca encontrar maneiras de dar sequência ao ensino, respeitando as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e, ao mesmo tempo, possibilitando a aprendizagem para os estudantes. Em Marechal Cândido Rondon, o Colégio Evangélico Martin Luther iniciou na última terça-feira (31) aulas de maneira remota.

Segundo o diretor da instituição, Ildemar Kanitz, as aulas virtuais estão sendo acompanhadas de perto pela equipe docente. “Estamos constantemente avaliando esse material e essa nova maneira de estudar, pois não queremos comprometer a qualidade do ensino”, destaca, lembrando de uma frase de Albert Einsten que resume bem a atual situação vivenciada por todos: “É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo!”.

 

Diretor do Colégio Martin Luther, Ildemar Kanitz: “Muitos pais estão agradecendo, os alunos estão gostando e participando efetivamente. Os pequenos principalmente estão muito empolgados com essa novidade de ter os professores também em suas casas” (Foto: Divulgação)

 

FERRAMENTAS

Para as aulas virtuais, o Colégio Martin Luther utiliza muitas ferramentas para garantir a proximidade entre estudantes e conhecimento. “Para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental I, a escola está utilizando uma plataforma de Ambiente Virtual de Aprendizagem (Ava), um aplicativo chamado ‘ClipEscola’, que proporciona a comunicação entre famílias e escola.

Os professores mandam diariamente para os pais uma lista com atividades que o aluno deve realizar naquele dia. Tratam-se de atividades lúdicas, de estudo, de revisão, fazendo uso, por vezes, da apostila para avançar conteúdos”, menciona Kanitz.

O Ensino Fundamental II e o Ensino Médio, conforme o diretor, utilizam-se do Google Classroom. “Eles acessam a plataforma por meio do seu e-mail e entram na sua sala de aula virtual durante o horário em que iam para a escola pessoalmente. Neste ambiente virtual, os professores disponibilizam aulas gravadas ou ao vivo, assim como listas de exercícios, atividades e/ou videoaulas. No Google Classroom alunos e professores conseguem interagir entre si, garantindo o compartilhamento de dúvidas e resoluções”, expõe.

Além destes meios, Kanitz ressalta que são utilizados outros sites, como Youtube, Karrot, envio de textos, fotos e áudios, questionários e afins para incrementar o ensino. “Há uma tolerância para atrasos. Caso o aluno não consiga se conectar ou tenha problemas com a internet, pode sem problemas adentrar a aula on-line já em andamento e entregar as atividades quando concluir. Vale salientar que as plataformas não são abertas ao público. Assim, somente professores e alunos têm acesso, garantindo a não exposição”, frisa.

 

DOCUMENTAÇÃO

Sabendo que todas as atividades realizadas por alunos e professores são devidamente documentadas, o diretor diz que provavelmente as aulas remotas serão validadas como parte do ano letivo. “Tudo o que é feito é registrado, é prova documental de que tanto aluno como professor esteve em sala de aula e realizando atividades. O Conselho Estadual de Educação já expôs como as escolas devem proceder nessa situação, assim como o Núcleo de Educação. Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul validaram essa metodologia, só falta a regularização do Estado do Paraná. Estamos na expectativa”, informa.

Além disso, Kanitz destaca que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mantido por hora. “Será nos dias 1º e 08 de dezembro e essa é outra razão para não ficarmos parados. Os estudantes precisam se preparar”, opina.

 

PROFESSORES

Ele comenta que mesmo antes do início da adoção de medidas de enfrentamento ao coronavírus, o Colégio Martin Luther, sabendo da possibilidade de paralisação das aulas, iniciou a capacitação dos professores sobre a educação a distância. “Eles vêm se preparando há cerca de duas semanas, pois tudo indicava que seria assim, e se confirmou. Houve muitas reuniões para nos preparar a esta realidade. O processo é trabalhoso, mas já está dando retorno”, avalia.

Conforme o diretor do Martin Luther, se houver necessidade, os profissionais da educação farão a retomada de conteúdos avançados remotamente e que precisem de revisão.

O sucesso das plataformas, ressalta ele, é tão bem visto pelos docentes que deve se estender mesmo com aulas presenciais. “É um ambiente muito dinâmico. Poderemos utilizar para incrementar as aulas e fortalecer o apoio aos alunos. Vamos continuar usando o Google Classroom”, projeta.

 

ACEITAÇÃO

Kanitz reconhece que o caminho tem percalços. “Sabemos que algumas famílias têm dificuldades, seja no acesso à internet ou no apoio aos alunos, e reconhecemos os diferentes contextos dos nossos estudantes”, aponta, emendando: “Estamos adaptando as atividades nesse sentido. Contudo, a orientação é de que os alunos realizem os exercício sozinhos, somente com orientações necessárias, pois a autonomia deles deve ser incentivada”.

De acordo com o diretor, a grande maioria dos pais está reagindo positivamente à iniciativa do educandário. “Estávamos com receio, não sabendo como isso seria. Todavia, muitos pais estão agradecendo, os alunos estão gostando e participando efetivamente. Os pequenos principalmente estão muito empolgados com essa novidade de ter os professores também em suas casas. É uma fase ruim, mas é preciso olhar as coisas boas, como essa experiência de aulas a distância”, afirma.

Como exemplo disso, Kanitz cita a aluna Fernanda Tierling Nied, que se diverte em casa ao realizar as atividades e os pais parabenizam o Colégio Martin Luther pela iniciativa das aulas virtuais. “É excelente!”, opinam.

 

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