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Marechal Gestão eficiente

Coleta seletiva rondonense recebe prêmio de melhor prática do Estado

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Foto: Divulgação

O município de Marechal Cândido Rondon conquistou o 1º lugar no Prêmio MPT Cidade Pró-Catador, obtido através das atividades realizadas junto à Cooperativa de Agentes Ambientais (Cooperagir). A entrega para o município que recebeu o ouro na categoria acima de 50 mil habitantes, ocorreu na última quarta-feira (05), no auditório da Fiep em Curitiba. O secretário de Agricultura e Política Ambiental, Leandro Dadalt, o engenheiro ambiental Marcos Chaves e representantes da Cooperagir estiveram na capital paranaense para receberem o prêmio.

O prêmio, que é uma iniciativa do Fórum Lixo e Cidadania e do Ministério Público do Paraná, selecionou os municípios com as melhores práticas de coleta seletiva e inclusão sócio-produtiva do Paraná. Já a avaliação se deu através da análise de indicadores, por meio de um relatório e de visita técnica da comissão avaliadora.

Segundo o engenheiro ambiental, Marcos Chaves, os pontos de destaque do município de Marechal Cândido Rondon foram a existência de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos com Plano de Ação, o atendimento a 100% da população urbana da coleta seletiva porta-a-porta, a sustentabilidade financeira com o financiamento total do sistema através de taxa específica e educação ambiental continuada.

“Quando estudamos o contrato que o município tinha com a Cooperagir, ao lado do secretário de Agricultura e Política Ambiental, Leandro Dadalt e com o engenheiro ambiental, Marcos Chaves, nós pensamos em valorizar a produtividade e não simplesmente em fazer o repasse de recursos para a entidade. Assim, colocamos em prática os serviços, valorizando o trabalho e a produtividade dos catadores. Essa atitude, surpreendentemente, nos deu o prêmio por eles recebidos nessa semana, por boas práticas, estamos muito felizes”, expõe o prefeito Marcio Rauber.

RENDA A 45 FAMÍLIAS

“Contudo, o principal diferencial de Marechal Rondon é o modelo de contrato adotado pelo município, em que os próprios catadores organizados em cooperativa recebem pelo serviço prestado de acordo com a produtividade, gerando renda e principalmente dignidade para 45 famílias que tiram seu sustento da comercialização dos materiais recicláveis”, explicou Chaves.

 

150 TONELADAS MÊS

Atualmente a Cooperagir coleta em média 150 toneladas por mês de resíduos. No entanto, uma grande parte desse material não é comercializado em virtude da falta de separação adequada por parte da população. “Também há pontos a serem melhorados na logística de coleta. Pensando nisso, a administração está preparando para o próximo ano uma grande campanha de conscientização aliada a distribuição de sacos de ráfia para a separação”, adianta Chaves. Além disso, também será realizado um grande investimento no barracão e em toda a estrutura de triagem triplicando a capacidade produtiva dos catadores.

“O grande mérito da administração municipal foi o de enxergar não somente o benefício ambiental e social da coleta seletiva com inclusão dos catadores, mas também o benefício econômico em poder dar mais vida útil ao aterro sanitário, sendo que esse custo evitado é repassado merecidamente aos catadores que prestam um valioso serviço à sociedade”, destaca.

 

PRÓXIMA ETAPA

O prefeito Marcio Rauber adianta a próxima etapa. “Para a próxima fase já em discussão, o foco é o rejeito. Queremos valorizar os catadores agora, com uma menor produção de rejeitos, ou seja, para eles melhorarem a seletividade do trabalho e produzirem menos rejeitos. Acho que é um passo importante para que lá na frente, todos possamos ganhar novamente com esse trabalho. Estamos cientes do que necessitamos fazer, das nossas obrigações, dos nossos compromissos, fazendo o melhor para a sociedade e, neste caso, com os catadores da Cooperagir”, finaliza Rauber.

 

Com assessoria

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